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Campus Murici finaliza ciclo de atividades para sensibilização e respeito às diferenças
Terminou na última sexta-feira, 15, um ciclo de palestras e oficinas do Projeto “Promovendo a inclusão no Instituto Federal de Alagoas: valorização e respeito à diversidade”, realizado pelo Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne), do Campus Murici, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
As atividades foram realizadas semanalmente desde o dia 2 de outubro e buscaram sensibilizar os alunos dos cursos de Agroecologia e Agroindústria para questões referentes à inclusão da pessoa com deficiência na escola, além da diversidade de maneira geral. Durante esse tempo, alunos do primeiro e segundo anos dos dois turnos do Campus se revezaram para participar de conversas com convidados externos e debater filmes com as temáticas.
A coordenadora do projeto, Márcia Rafaella Graciliano, ressaltou que o assunto é de interesse público, pois atualmente o Campus possui alunos com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dislexia. Além disso, ele deve receber alunos surdos no próximo semestre. Foi justamente como forma de preparar os alunos para essa deficiência nos futuros colegas, que a professora especialista em surdez e doutoranda em Educação, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Viviane Nunes, participou da última atividade do ano.
Outros nomes externos que participaram das atividades foram Flávio Anderson Pedrosa, do Campus Palmeira dos Índios, com o tema “A inclusão da pessoa com deficiência física”, Siquele Roseane Carvalho, abordando a Valorização da diversidade, além de professoras da sala de atendimento especializado do Município de Murici, Noêmia Maria da Conceição e Verônica Pereira, que difundiram a ideia dos jogos inclusivos.
Para a coordenadora, os resultados almejados foram alcançados. No final, o projeto não só sensibilizou os alunos como envolveu professores das disciplinas de Português, Sociologia, Educação Física e História e ainda teve o apoio da assistência estudantil, com a participação psicóloga e da assistente estudantil.
A aluna do curso de Agroindústria, Elidiane Lemos, relatou suas impressões: “Apesar dos desafios encontrados, aos poucos, as barreiras dentro da instituição estão sendo quebradas. Os alunos que participaram desse projeto, sem dúvidas, agora veem o verdadeiro significado da inclusão. Com a ajuda de todos, conseguiremos promover êxito na educação inclusiva”, opinou.
O projeto deve ter continuidade em 2018 com a ideia de alcançar não só os alunos, como servidores da instituição.