Capes aprova primeiro mestrado do Ifal

A partir do primeiro semestre de 2017, o Campus Marechal Deodoro será sede do Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais, isso porque o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) recebeu nesta sexta-feira, 21, o resultado dos projetos de pós-graduação aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com área de concentração em Tecnologias Ambientais e linhas de pesquisa em Manejo e Monitoramento Ambiental, além de Tecnologia e Inovação Ambiental, o curso terá o primeiro processo seletivo até o final deste ano.

De caráter multidisciplinar, o Mestrado Profissional contará com a participação de 15 docentes permanentes e quatro colaboradores e terá a coordenação do professor Renato de Rei Romero. Além dele, a proposta do primeiro mestrado da instituição foi elaborada pelo Pró-reitor da PRPI, Carlos Henrique Almeida, o coordenador de pós-graduação da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, Altanys Calheiros, o chefe do Departamento de Pesquisa e Inovação, José Ginaldo da Silva, Elaine Raposo, além de docentes dos campi Marechal Deodoro, Maceió, Satuba, Maragogi e Piranhas.

Josealdo Tonholo, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também é um dos colaboradores do programa. Além deste, o professor Stoecio Malta, do Campus Marechal Deodoro, também tem experiência na participação de outros programas de pós-graduação, Em Agronomia e Energia de Biomassa, também pela Ufal.

Estrutura do curso

No parecer da Capes, é citado que "o programa conta com infraestrutura adequada de espaços administrativo, laboratórios, de estudo para alunos e professores, além de biblioteca com acervo específico na área da proposta e acesso virtual a bases como o Ebrary/Proquest e Portal Capes".

Além de docentes de diversos campi, o Programa utilizará de laboratórios do Campus Marechal, de Meio Ambiente e Análises Químicas, como também estarão a disposição os laboratórios de Eletroanalítica, Análise Instrumental e Microscopia.

Altanys lembra que esse projeto está em construção há pelo menos dois anos. "A primeira submissão de um projeto de mestrado pelo Ifal foi em 2012, na área de Agrárias. Ele não foi aprovado e em 2015 tentamos mais uma vez a aprovação de uma proposta que deu origem a essa atual. Na época, a Capes deu um parece negativo, com indicações do que poderia ser melhorado", relatou.

Para sua elaboração, a PRPI utilizou-se de um levantamento da qualificação dos docentes da instituição e verificou-se que as áreas em que o número de doutores era maior estavam em Letras, Ciências Agrárias, Química e Biologia. Como havia um grande número de pesquisas em comum entre os docentes das três últimas, na área ambiental, então foi pensada numa proposta em que fosse possível reunir docentes de maior produtividade entre os diversos campi.

Altanys também relata que a escolha pelo Campus Marechal, também veio como forma de somar aos cursos já existentes na unidade: técnico em Meio Ambiente; Superior em Gestão Ambiental e Especialização em Educação e Meio Ambiente. "E está sendo construído um Bacharelado em Engenharia Ambiental, ou seja, tudo focado para o meio ambiente", acrescenta José Ginaldo.