Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Estudantes de Marechal Deodoro e Maceió dão destaque ao estande do Ifal na Bienal
conteúdo

Notícias

Estudantes de Marechal Deodoro e Maceió dão destaque ao estande do Ifal na Bienal

Trabalhos da 7ª Feira de Ciências Ambientais e esculturas inspiradas na cultura africana atraíram o público e promoveram diálogo sobre território, arte e identidade
por Sâmia Cardeal publicado: 06/11/2025 10h57, última modificação: 06/11/2025 11h08

O estande do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) na Bienal reuniu, na tarde desta quarta-feira (5/11), arte, natureza e educação em uma mesma experiência. O Campus Marechal Deodoro levou ao evento uma seleção de trabalhos produzidos na 7ª Feira de Ciências Ambientais, com banners e fotografias que retratam vivências, pesquisas e práticas de cuidado com o meio ambiente na região.

Entre os estudantes que participaram da apresentação, estiveram Sophia Freitas, Tainara Paulino e Mariane Kelly, do curso técnico integrado em Guia de Turismo. Elas conversaram com o público, explicaram as atividades e destacaram o impacto da feira na formação cidadã e no olhar sensível sobre o território.

A estudante Sophia Freitas descreveu a experiência:

“Trazer esse trabalho para a Bienal é mostrar o que vivemos no campus e convidar a comunidade a olhar para o meio ambiente com carinho e atenção. É a minha primeira vez participando da Bienal e eu não imaginava que seria algo tão especial. Estou muito feliz com o resultado e com a forma como o público recebeu nosso trabalho”, destacou.

 

Daniel Nicássio

No mesmo espaço, o estudante Daniel Nicácio, da Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Maceió, apresentou suas esculturas em barro e biscuit. Autista nível 2 de suporte, Daniel utiliza a arte como expressão sensível e criativa, transformando referências culturais em formas que comunicam emoção, ancestralidade e pertencimento.

As obras expostas traziam animais africanos e máscaras inspiradas em tradições da cultura africana, chamando atenção pela riqueza de detalhes, formas e texturas.
Visitantes paravam para observar, fotografar e conversar sobre os significados das peças.

“Estou muito feliz em estar aqui. É uma chance de mostrar minha arte. Ver as pessoas se conectarem com o meu trabalho é muito especial”, ressaltou.