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Campus Batalha se prepara para receber mais de R$ 200 mil em projeto aprovado pelo BNB

publicado: 12/12/2018 09h06, última modificação: 12/12/2018 11h42

Foi a partir das experiências com pesquisa e extensão, desenvolvidas no Campus Batalha, que o professor José Ribeiro se sentiu instigado para formular uma nova proposta de maior impacto social, na região em que atua. Ao tempo em que terminava a coordenação do projeto de extensão “Reflora Sertão: arborização de propriedades rurais com espécies nativas e naturalizadas da caatinga”, ele recebia o resultado de aprovação no edital de Financiamento de Soluções Inovadoras para Implementação, do Programa de Desenvolvimento Territorial, do Banco do Nordeste (BNB). Em outubro, o docente foi comunicado de que teria mais de R$ 208 mil para financiar seu novo projeto.

“Fortalecimento da Agricultura Familiar da Bacia Leiteira de Alagoas” é o título do projeto que visa selecionar seis comunidades rurais e fornecer infraestrutura para realização de atividades de extensão tecnológica, voltadas ao manejo nutricional do rebanho leiteiro, a partir das potencialidades locais. A proposta foi uma das 14 selecionadas, entre 59 apresentadas no pleito e será realizada a partir de março de 2019, pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em parceria com a Cooperativa Agropecuária de Produtores de Leite Familiar da Bacia Leiteira de Alagoas (Coopaz). Quando em andamento, devem ser atendidos os municípios de Batalha, Belo Monte e Jacaré dos Homens.

Após a assinatura do convênio com o BNB, nos dois anos seguintes, o projeto irá capacitar os agricultores, implantar unidades experimentais nos locais atendidos, além de monitorá-las, com a ajuda das lideranças comunitárias e de alunos bolsistas do Campus. Ao longo do próximo ano, também será implantado um viveiro de mudas de plantas nativas e naturalizadas para a alimentação animal. Outra parte dos recursos será utilizada para adquirir computadores, câmeras fotográficas, GPS e um veículo, para que a equipe possa se locomover. 

O professor lembra que inicialmente serão cultivadas espécimes como gliricidia, moringa, guandu e leucena, na alimentação de bovinos. “O projeto irá potencializar especialmente as estratégias alimentares do rebanho leiteiro e a redução de custos de produção, possibilitando também a articulação e organização das comunidades em torno das demandas produtivas locais. Apesar de serem ações de cunho extensionista, atividades de pesquisa também serão abordadas”, disse. Ribeiro ainda espera contar com envolvimento de servidores e alunos de outros campi do Instituto, no desenvolvimento das atividades.

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