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Blog de docente do Ifal Maceió auxilia no combate ao plágio na escola

publicado: 15/05/2015 11h07, última modificação: 21/05/2015 12h16

Professores de todas as séries se deparam com um problema cada vez mais comum quando vão corrigir atividades feitas pelos estudantes: textos que copiam, em partes ou integralmente, o trabalho feito por outras pessoas. A gravidade do ato reside em não citar a origem, ou seja, o autor que foi consultado. Essa apropriação indevida do trabalho intelectual do outro recebe o nome de plágio e no Brasil é considerado crime.

A revista Carta na Escola, publicação pertencente ao mesmo grupo que edita a Carta Capital, em sua edição de nº 96 de maio de 2015, trouxe uma matéria sobre esse assunto e indicou o blog anti-Plágio: em defesa da pesquisa, da ciência e da inovação - que é resultado de uma pesquisa científica coordenada pela docente do Ifal Maceió, Rossana Gaia, com apoio de alunos - como referência para se obter esclarecimento sobre o tema. Parte da matéria pode ser consultada neste link.

A página, criada em setembro de 2011, informa sobre o que é plágio e suas consequências, traz dicas de leitura, de fontes de consulta, de como elaborar trabalhos acadêmicos, apresentar resultados de pesquisa, elaborar palestras, além de sugestões de como otimizar os estudos.

O espaço, segundo Gaia, “tem como uma de suas metas possibilitar provocações e reflexões acerca da importância do pensamento autônomo e que respeite a produção autoral”. De modo claro, a pesquisadora explica o conceito de plágio e como evitar: “Plagia-se todas as vezes que se escreve sem dar o devido crédito às leituras realizadas e que possibilitaram uma organização sistemática de ideias, seja nos espaços bibliográficos formais (livros, jornais, revistas, etc.), seja em textos lidos virtualmente. Para evitá-lo é simples: basta indicar ao seu leitor os seus locais de inspiração”.

Conheça o  blog anti-Plágio.

Confira um trecho da matéria publicada na revista Carta na Escola:

É importante lembrar que não é plágio a citação referenciada a autores ou à paráfrase, por exemplo. 'Muito pelo contrário, refletir a partir de outros autores é a premissa básica da ciência, pois avançamos a partir dos que já pensaram anteriormente sobre os problemas que estudamos', explica Rossana Gaia, professora do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Mas, para que isso ocorra, é necessário que os professores orientem seus alunos em relação às regras de uma escrita criativa, com a devida citação de fontes de informação e pesquisa. 'Defendo que esse conhecimento seja difundido com alunos desde o Ensino Fundamental, pois naturalizou-se encontrarmos alunos no Curso Superior utilizando a estratégia copiar e colar como sinônimo de pesquisa', conta”.

O telejornal Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta, também repercutiu o assunto em entrevista com a docente Rossana Gaia. Veja o vídeo neste LINK.

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