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Blog de docente do Ifal Maceió auxilia no combate ao plágio na escola
Professores de todas as séries se deparam com um problema cada vez mais comum quando vão corrigir atividades feitas pelos estudantes: textos que copiam, em partes ou integralmente, o trabalho feito por outras pessoas. A gravidade do ato reside em não citar a origem, ou seja, o autor que foi consultado. Essa apropriação indevida do trabalho intelectual do outro recebe o nome de plágio e no Brasil é considerado crime.
A revista Carta na Escola, publicação pertencente ao mesmo grupo que edita a Carta Capital, em sua edição de nº 96 de maio de 2015, trouxe uma matéria sobre esse assunto e indicou o blog anti-Plágio: em defesa da pesquisa, da ciência e da inovação - que é resultado de uma pesquisa científica coordenada pela docente do Ifal Maceió, Rossana Gaia, com apoio de alunos - como referência para se obter esclarecimento sobre o tema. Parte da matéria pode ser consultada neste link.
A página, criada em setembro de 2011, informa sobre o que é plágio e suas consequências, traz dicas de leitura, de fontes de consulta, de como elaborar trabalhos acadêmicos, apresentar resultados de pesquisa, elaborar palestras, além de sugestões de como otimizar os estudos.
O espaço, segundo Gaia, “tem como uma de suas metas possibilitar provocações e reflexões acerca da importância do pensamento autônomo e que respeite a produção autoral”. De modo claro, a pesquisadora explica o conceito de plágio e como evitar: “Plagia-se todas as vezes que se escreve sem dar o devido crédito às leituras realizadas e que possibilitaram uma organização sistemática de ideias, seja nos espaços bibliográficos formais (livros, jornais, revistas, etc.), seja em textos lidos virtualmente. Para evitá-lo é simples: basta indicar ao seu leitor os seus locais de inspiração”.
Conheça o blog anti-Plágio.
Confira um trecho da matéria publicada na revista Carta na Escola:
“É importante lembrar que não é plágio a citação referenciada a autores ou à paráfrase, por exemplo. 'Muito pelo contrário, refletir a partir de outros autores é a premissa básica da ciência, pois avançamos a partir dos que já pensaram anteriormente sobre os problemas que estudamos', explica Rossana Gaia, professora do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Mas, para que isso ocorra, é necessário que os professores orientem seus alunos em relação às regras de uma escrita criativa, com a devida citação de fontes de informação e pesquisa. 'Defendo que esse conhecimento seja difundido com alunos desde o Ensino Fundamental, pois naturalizou-se encontrarmos alunos no Curso Superior utilizando a estratégia copiar e colar como sinônimo de pesquisa', conta”.
O telejornal Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta, também repercutiu o assunto em entrevista com a docente Rossana Gaia. Veja o vídeo neste LINK.