Apresentações culturais durante Conac 2017 destacam projetos do Artifal

Durante os três dias do II Congresso Acadêmico do Ifal (Conac), no Campus Satuba, projetos musicais ligados ao Artifal tiveram lugar especial na programação das atividades de extensão. Sob a coordenação de docentes da área de Artes, grupos formados por estudantes e pessoas da comunidade externa se apresentaram no auditório, sempre abrindo as atividades do evento nos turnos manhã e tarde.

“Essas apresentações foram organizadas de modo que o Artifal de diferentes campi mostrassem seus trabalhos, pois este ano as atividades de extensão inseridas no Conac tiveram seu formato de apresentação todo reformulado. Em vez de comunicações orais, as iniciativas foram compartilhadas por meio de rodas de conversa, oficinas, exposição de banners e, no caso dos projetos de música do Artifal, apresentações culturais”, explicou Natalia Silveira, coordenadora de Ações Comunitárias da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

As apresentações no auditório contemplaram grupos dos campi Maceió, Marechal Deodoro, Penedo e Piranhas. Para o coordenador do Artifal de Penedo, Sueudo Fernandes, o formato das apresentações culturais pensado pela Proex favorece a formação de plateia. “Quem trabalha com artes sabe que há uma diferença entre se apresentar em espaços onde as pessoas estão apenas transitando e em um momento e local reservados especificamente para aquilo”, afirmou.

O grupo de Penedo participou do Conac com 12 integrantes. O repertório apresentado destacou a variedade da música brasileira, indo do samba de Pixinguinha ao sertanejo de Marília Mendonça, com passagens pela Bossa Nova e pela tradição afro-brasileira com a música Maculelê. Além do violão, teclado e contrabaixo, instrumentos básicos de um grupo musical, o Artifal do Campus Penedo conta com estudantes habilidosos no saxofone, trompete e percussão.

Relação Ifal e comunidade – Do Campus Marechal Deodoro, o Coral Por Em Canto se apresentou no último dia do Congresso Acadêmico, abrindo as atividades no turno matutino e encantando o público presente no auditório. Uma das vozes do coro sinfônico sob a regência do professor Leonardo Arecippo é a da aluna Rebeca Lima, que entrou no grupo quando ainda nem estudava no Ifal. “Faço parte já há quatro anos e, até o ano passado, participava enquanto comunidade externa”, conta a estudante que cursa o 1º ano do técnico em Meio Ambiente.

Rebeca não é o único exemplo de inserção gerada pelas ações de extensão nas comunidades onde o Instituto Federal de Alagoas se faz presente. Aluno do 4º ano do curso técnico em Meio Ambiente, no Campus Marechal, Alexandre Vital também passou a integrar o Coral Por Em Canto há cinco anos, antes de se tornar discente da instituição. Para ele, a extensão representa uma troca constante entre Ifal e comunidade, uma vez que os ganhos são mútuos, seja nos projetos ligados às Artes ou qualquer outra área.