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Alunos relatam como conseguiram ganhar medalhas em Olimpíada de Química
Jonathan Augusto teve que dividir a preparação para a Olimpíada com o vestibular
Um mês depois de premiados com medalhas pela XXII Olimpíada Norte/Nordeste de Química – 2016, Jonathan Augusto e Sarah Souza, alunos do Campus Maceió, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), compartilham conosco como foi a experiência de participar do maior evento regional de Química, voltado para estudantes do Ensino Médio da região Nordeste. Além deles dois, no dia 29 de julho, outros quatro discentes dos campi de Palmeira dos Índios, Piranhas e Penedo tiveram motivo para comemorar.
Felipe Rodrigues, de Piranhas, Sarah Sousa, de Maceió e Reynaldo Santos de Lima, de Palmeira dos Índios, receberam medalhas de bronze no evento. Já Jonathan Augusto, do Campus Maceió, além de Wanderlan da Silva Sousa e Layane Victória Ananias, estes últimos do Campus Penedo, receberam a menção honrosa.
Todos foram selecionados, através da Olimpíada Alagoana de Química, acontecida em abril deste ano, para representarem o Ifal na XXII Olimpíada Norte/Nordeste de Química. Eles fizeram as provas no dia 21 de maio, nas cidades de Maceió, Piranhas, Palmeira dos Índios e Penedo.
Jonathan disse que além do amor pela Química, o incentivo de muitos professores do curso e em especial do Jésu Costa e de Joacy Ferreira, o fizeram querer fazer a prova. "Individualmente estudava todos os dias um pouco dos assuntos e em seguida resolvia algumas questões dos mesmos e em conjunto, o professor Joacy realizou momentos de revisão de assuntos e também resolução de questões. Além disso, o professor Jésu sempre esteve presente, auxiliando em todas as dúvidas", comentou.
Para ele, a principal dificuldade foi conseguir conciliar o tempo de se dedicar as matérias da instituição e preparar-se para o vestibular e para olimpíada ao mesmo tempo. "Contudo, os esforços valeram a pena, felizmente fui agraciado com uma medalha, mas além disso, a Olimpíada me ajudou a fixar os conteúdos que muitas vezes recebemos, porém não conseguimos dar a devida atenção para aprendê-los. Com certeza o maior prêmio trazido por olimpíadas como essa é o conhecimento", comemorou.
Assim como Jonathan, foi a primeira vez que Sarah havia participado da Olimpíada. Ela também costumava estudar todas as manhãs, no entanto, isso não foi nada fora de seu cotidiano, já que é aluna do curso técnico de Química, no entanto, ela lembra que teve algumas dificuldades no transcorrer das provas. "Alguns assuntos são um pouco complicados, como hibridização. Até hoje tenho dificuldades com esse assunto e teorias mais complexas sobre ressonância e estabilidade. Quero poder entender mais essas coisas, queria ter mais tempo para estudar", pontuou.
Para o professor Joacy, do Campus Maceió, a Olimpíada de Química é um evento que busca descobrir talentos na área e principalmente estimular e motivar o aluno a estudar a disciplina. "A repercussão para o Ifal é extremamente positiva, o quadro de competentes e comprometidos professores de Química desta instituição tem colaborado bastante para esses resultados. Nestes quatro Campi temos a colaboração de docentes. Aqui em Maceió eu me responsabilizo, em Piranhas o professor Ronny Francisco Marques de Souza, em Penedo o Professor José Diego Magalhães Soares e em Palmeira dos Índios o professor Márcio José de Moraes Lopes", lembrou o docente.
O site da XXII Olimpíada Norte/Nordeste de Química traz mais informações. Clique aqui.