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Alunos de quatro campi são medalhistas em 14ª Jornada de Foguetes
O saldo final da 14ª Jornada de Foguetes foi bem positivo para o Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Entre os dias 23 de outubro e 2 de novembro, quatro equipes dos campi Arapiraca, Coruripe e Maceió não só participaram da competição como trouxeram medalhas de ouro da Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, onde aconteceu o evento.
Na competição, os estudantes constroem foguetes com garrafas pet e utilizam o vinagre e bicarbonato de sódio como combustível. Os participantes têm duas tentativas para lançar os foguetes, em dois dias sequenciais, e a melhor marca é a que conta. Os vencedores são aqueles que conseguirem atingir maiores distâncias, proporcionalmente, em relação aos seus concorrentes e nessa edição o Ifal foi destaque porque todos tiveram o alcance de mais de 200 metros.
Representaram o Campus Arapiraca Jarlisson José de Lira e Daniel Ferreira. A equipe do Campus Coruripe foi composta por José Vinícius Moura, James Willian Alves e Vicktor Luã Vieira Amara.
O Campus Maceió participou com duas equipes, uma delas formada por Diogo Rafael Bezerra, Vinícius Tenório e Leonardo Marinho e a outra por Marcos Paulo, Juan Cunha e Dairly Kelveis. Eles foram acompanhados pelos professores Alex Costa e Adriano Lobo.
O Campus Palmeira dos Índios também esteve representado no evento, com os alunos Ely Lima, Daniela Vieira e Vinícius Gabriel Barros e conseguiram o vice-campeonato, sob a orientação do professor Manoel Pereira.
O professor Pedro Júnior, que acompanhou os alunos do Campus Arapiraca, disse que nas duas oportunidades em que participou da competição, teve o prazer de ser campeão, mas o intuito do evento é despertar a curiosidade dos alunos e incentivar o estudo da astronomia.
“Além de os alunos fazerem os lançamentos dos foguetes, que eles mesmo fabricaram com garrafa pet, bicarbonato e vinagre, como combustível, eles assistem algumas palestras de pessoas da área, tipo o astronauta Marcos Pontes e um representante do Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno (CLBI), que fica em Natal”, comentou o docente.
Pedro relata ainda que na preparação os alunos fazem testes para conseguir os melhores modelos aerodinâmicos para os foguetes. “Também estudam a melhor concentração do combustível. Procuram a melhor base para sustentar e disparar o foguete. Nessa base, eles precisam colocar um manômetro para saber qual a pressão está sendo exercida, precisam colocar uma válvula de aborto (para o caso de dar errado, ter um escape de pressão). Precisam ainda perceber o melhor ângulo de lançamento”, detalhou.