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"Ações inclusivas no Ifal - construções e práticas" é o tema do 50º Forpae

O Ifal - Campus Satuba sedia a primeira reunião presencial do fórum após dois anos de distanciamento social
por Adriana Cirqueira publicado: 23/08/2022 11h30, última modificação: 16/10/2023 10h59

Com uma atmosfera de confraternização e reencontro após dois anos de reuniões mediadas pela tecnologia (reuniões virtuais), aconteceu nesta sexta-feira (19) a 50ª reunião do Fórum Permanente de Assistência Estudantil (Forpae) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

Se reuniram no auditório do campus Satuba representantes de várias categorias ligadas à Assistência Estudantil de todos os campi do Ifal e da Reitoria para debater sobre o tema "Ações inclusivas no Ifal - construções e práticas", com a participação de profissionais de outras instituições nas mesas de discussão facilitando a abordagem de temas específicos ligados ao universo dos direitos humanos e à inclusão.

AcolhimentoApós o acolhimento das/dos participantes com café da manhã organizado pela equipe do Departamento de Assistência Estudantil (DAE) do campus, ocorreu a abertura do evento com apresentações culturais do Artifal e logo em seguida a formação da mesa. 

Compuseram a mesa de abertura do evento o diretor-geral do campus Satuba, Valdemir Chaves, a pró-reitora de Ensino, Cledilma Costa, e a diretora de Políticas Estudantis, Emanuelle Gaia. 

Inclusão e permanência

Ao cumprimentar os presentes, Cledilma falou sobre a relevância da temática e da presencialidade após muitas reuniões virtuais. Evidenciou ainda a importância de se valorizar o trabalho da extensão e da efetividade de sua ação e formação junto à comunidade interna e externa em seus sucessivos desdobramentos. "Ações como essas demonstram a força da voz, da manifestação cultural e artística cumprindo um papel conscientizador que modifica o pensamento e a ação. O refrão 'Vida digna para todos' também reflete o quanto o trabalho do Ifal repercute na vida dos alunos, das famílias e da sociedade", pontua Cledilma.

Valdemir Chaves, diretor-geral do campus Satuba, deu as boas vindas, agradeceu nominalmente a equipe do DAE e reafirmou a disponibilidade da estrutura do campus para receber os eventos da instituição. Em uma fala contundente, Valdemir apresentou o cenário vivido pelo campus após sucessivos cortes orçamentários e expôs os desafios enfrentados e as duras escolhas exigidas ao se gerir um campus com as peculiaridades de uma escola fazenda.

As demandas aumentam bastante e o orçamento diminuiu muito. "No último quadriênio tivemos um corte de 8 milhões de reais comparado ao quadriênio anterior, o que dificulta sobremaneira a manutenção das diversas demandas do campus. Antes do êxito do estudante, vem a permanência: precisamos viabilizar transporte, fardamento, alimentação e demais condições para que nossos estudantes, ao ingressar possam permanecer na instituição com qualidade", avalia o diretor.

Palestra Segundo o diretor o cenário de cortes orçamentários e pandemia impulsionou a união e colaboração entre os campi. "Nos reinventamos e fortalecemos o espírito de colaboração pela força da necessidade. Isso aqui é de todos nós", afirmou, finalizando a acolhida.

Emanoelle apresentou a equipe do Departamento de Políticas Estudantis (DPE) e agradeceu ao trabalho do DAE e de seu coordenador, Richard Plácido, pela organização local do evento, pontuando que a equipe do DAE do campus Satuba é uma das mais completas e atuantes da instituição.

Com a dissolução de mesa de abertura se formou a primeira mesa de discussões. Mediada por Emanuelle Gaia (Diretora de Políticas Estudantis/Ifal), a mesa foi composta por Max Charridy (Coordenador do Napne/Campus Maceió), Sandra Macilda dos Santos (estudante egressa do Ifal/Campus Maceió), Irene Carneiro (mãe de estudante do Ifal/Campus Maceió), Mirabel Alves (Superintendente de Direitos Humanos e Igualdade Racial - SEMUDH-AL), Tâmara Lúcia (Coordenadora Neabi/Campus Satuba), Ísis Florescer (Assessora Técnica de Promoção dos Direitos LGBTs/SEMUDH-AL) e Bárbara Guerreiro (Coordenadora de Ações Inclusivas/Ifal).

Arte e inclusão

A apresentação cultural de abertura foi realizada pelas/os estudantes do programa de extensão Artifal com uma apresentação composta por um jogral e uma performance de dança. As/os estudantes fazem parte do projeto "O Teatro como instrumento de inclusão nas escolas públicas de Satuba".

O projeto tem como objetivo promover ações inclusivas dentro do Programa Artifal a fim de contribuir para a eliminação de barreiras que dificultam a autonomia, a permanência e o êxito de estudantes com necessidades específicas "através do contato e valorização da arte como ponte para o protagonismo juvenil, a eliminação de barreiras e as transformações individuais e coletivas na busca da igualdade de condições para os cidadãos e respeito às diferenças". O projeto é coordenado pela professora Valeska de Souza Duarte, que também compôe o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do campus.

Após o intervalo de almoço, as atividades foram reiniciadas com um acolhimento musical e atividades em grupo com o tema “Inclusão, equidade, valorização e respeito à diversidade de corpos, sexo/gênero, cor, raça e etnias”.

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