Você está aqui: Página Inicial > Campus > Santana do Ipanema > Notícias > Visitas técnicas levam alunos ao baixo São Francisco
conteúdo

Notícias

Visitas técnicas levam alunos ao baixo São Francisco

Atividade interdisciplinar ocorreu dia 27 de maio

publicado: 31/05/2017 12h14, última modificação: 31/05/2017 12h14
Exibir carrossel de imagens Alunos posam em frente à entrada do Museu de Arqueologia de Xingó - MAX.

Alunos posam em frente à entrada do Museu de Arqueologia de Xingó - MAX.

No último sábado, dia 27 de maio, os alunos do Ifal Santana do Ipanema participaram de duas visitas técnicas: a primeira delas ao Museu de Arqueologia de Xingó - MAX e  a outra à Usina Hidrelétrica de Xingó, com o objetivo de aprofundar e expandir conhecimentos já aprendidos em sala de aula, mas agora na prática. Para quem decidiu acordar bem cedo e enfrentar a chuva e o frio nossos alunos tiveram uma grande recompensa: imagens fantásticas, aprendizados únicos e muita informação, além de um almoço delicioso em Piranhas. As visitas contemplaram as disciplinas de Artes, Biologia, Geografia, Educação Física, História, Português e Agricultura, numa atividade interdisciplinar.

A primeira visita foi ao MAX. “O Museu de Arqueologia de Xingó, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), foi inaugurado em abril de 2000. Surgiu como uma estratégia para permitir a manutenção da pesquisa e a preservação do patrimônio arqueológico do Baixo São Francisco, resultante do salvamento arqueológico realizado pela UFS de 1988 a 1997” (conforme site da UFS). Segundo a professora de Português, Ana Lady, além das cenas impressionantes feitas por um artista, para retratar a rotina do homem pré-histórico, os alunos puderam ver ossadas, urnas funerárias, panelas de barro, uso da pedra como instrumento de produção de artefatos, mapas com pontos das escavações, vídeos sobre as inscrições rupestres, arte e muito mais. “Os instrutores são altamente capacitados e trouxeram informações excelentes sobre a história do nosso sertão. Pudemos viajar no tempo e ter uma ideia de como viveram nossos antepassados.”

A segunda visita foi à Usina de Xingó. Na recepção, os alunos visualizaram todo o projeto da Hidrelétrica feito em maquete, por um artista, e entenderam todo o trajeto da água, desde seu armazenamento como energia potencial até a transformação em energia eletromagnética e os desvios feitos no rio. “Nos divertimos muito. Teve aluno que disse que foi a melhor viagem de sua vida”, conta a professora. Além da visão por cima das comportas, pudemos ir ao interior da usina e receber todas as informações sobre como a energia elétrica chega em nossas casas. Ao final da visita a monitora fez um apelo emocionante sobre o desprezo que está sendo dado ao rio São Francisco, a falta de políticas públicas para a recuperação do velho Chico e sua importância vital para o povo nordestino. “Viagem inesquecível.”