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Campus Santana apresenta projeto de extensão e lança obra acadêmica em Bienal do Livro

Estudantes do campus e da educação a distância marcaram presença no evento
publicado: 13/11/2025 09h34, última modificação: 13/11/2025 09h34

Por Samuel Pontes, estagiário de Jornalismo*

A unidade Santana do Ipanema do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) participou da programação da instituição na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que ocorreu entre os dias 31 de outubro e 9 de novembro. A participação incluiu o projeto de extensão "Me Leve Leitura", o lançamento do livro acadêmico “A Linguagem Não Verbal da Política Brasileira: como debater política nos dias de hoje?”, de autoria do professor de Língua Portuguesa, Romildo Barros, além de visitas feitas pelos estudantes do campus.

A Linguagem não verbal da política brasileiraEntre o reitor Carlos Gudes e a pró-reitora Eunice Palmeira, Romildo Barros lançou a obra A Linguagem Não Verbal da Política Brasileira como debater política nos dias de hoje.jpeg

Durante a Bienal, o Ifal celebrou sua produção acadêmica com o lançamento de 22 livros impressos de servidores, estudantes e ex-alunos, na última sexta-feira (7), dentre as obras desenvolvidas pela comunidade acadêmica está a do professor de Língua Portuguesa da Unidade de Santana do Ipanema, Romildo Barros, intitulado ‘’A Linguagem Não Verbal da Política Brasileira: como debater política nos dias de hoje?’’. 

Romildo explica que a obra é um recorte de sua tese de doutorado, que explora o debate político brasileiro das eleições de 2014, analisando os elementos da linguagem não verbal e gestual na discussão política. Além disso, a obra observa os elementos retóricos que os políticos utilizam para conquistar votos.

Na ocasião, o professor parabenizou o edital nº 04/2025 da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPI), que possibilitou a publicação das obras científicas, técnicas e culturais produzidas pela comunidade.

‘’Publicar uma obra é muito mais que registrar resultados de pesquisa. É tornar público o saber, compartilhar as descobertas científicas, fortalecer a identidade institucional e ampliar o alcance das reflexões, práticas e descobertas que nascem de um trabalho intelectual. As publicações contribuem para preservar e disseminar a memória acadêmica e cultural, dar visibilidade às experiências locais e inspirar novas trajetórias de pesquisa e inovação’’, completou.

Me leve leitura

44 estudantes dos cursos técnicos integrados de Administração e Agropecuária, do Campus Santana realizaram a visita à  Bienal. A primeira delas foi no dia (4) e teve o objetivo de proporcionar uma imersão cultural com essas turmas. “Principalmente a turma do terceiro ano, que está em reta final de preparação para o Enem, de modo a ter acesso a diferentes capitais culturais, adquirir livros e ter esse momento de apreciação literária”, disse Romildo.

Já no segundo dia de visita (5), os alunos tiveram a oportunidade de prestigiar no estande da Bienal, o projeto de extensão desenvolvido em seu próprio campus, intitulado "Me Leve Leitura", que trata de um conjunto de ações de leitura nas escolas estaduais do Ensino Médio. Nele, os estudantes discutem a literatura regional do Sertão Alagoano.

A última visita aconteceu na última sexta-feira (7), que contemplou um público mais diverso, com estudantes dos primeiros anos, para que eles tivessem acesso à Bienal e pudessem reconhecer a produção literária de seu município.

Educação a DistânciaAlunos do Polo EAD do Campus Santana visitam a Bieal.jpeg

Os graduandos dos cursos de Letras/Português, Pedagogia e Ciências Biológicas, na modalidade a distância também compareceram pelo segundo ano consecutivo à Bienal. “Nós ofertamos o transporte e os alunos se organizaram por turmas e foram ao evento. Em um total de 21 alunos com representatividade de cada curso”, contou a tutora presencial do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na unidade, Jeane Maria Alves.

Jeane ressaltou que, como mediadora, acredita que a experiência de participar de uma feira do livro é incrível para os alunos, e que estar na Bienal é entrar num espaço onde os discentes podem descobrir e explorar novos gêneros literários e participar de atividades que estimulam a criatividade.

‘’A leitura é uma ótima forma de incentivar a imaginação. Participar de oficinas de escrita ou debates literários na Bienal ajuda os jovens a pensarem de maneira criativa e ampliarem suas perspectivas. As feiras incentivam o hábito da leitura, tornando-a mais divertida e atrativa. Isso é essencial para o incentivo à leitura entre os estudantes", finalizou. 

*Sob a supervisão de Jhonathan Pino, jornalista.