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Napne Rio Largo realiza formação sobre Plano de Educação Individual (PEI)
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Ifal - Campus Rio Largo promoveu uma formação pedagógica para discutir o Plano de Educação Individual (PEI) que tem o objetivo de orientar a unidade escolar sobre as prioridades elencadas para os alunos que necessitam de adaptações curriculares. A apresentação do PEI teve como facilitador, o professor Diogo dos Santos Souza, do Campus Ifal Marechal Deodoro.A formação foi aberta pela coordenadora do Napne- Ifal-Rio Largo, Laura Fernandes e teve a participação do diretor-geral, Edel Alexandre.
A formação ocorreu em dois momentos, sendo o primeiro no dia 12 de março,deste ano durante o Encontro Pedagógico e o segundo em 8 de maio. Segundo a coordenadora do Napne-Ifal Rio Largo, Laura Fernandes, ambos os momentos foram ministrados pelo professor Diogo dos Santos Souza que tem experiência na área de educação especial na perspectiva inclusa, como a de coordenador sistêmico do Napne/Ifal.
"O PEI é um documento muito importante e construído, coletivamente, no qual constam tanto as informações pessoais e escolares, quanto as estratégias de adaptações em componentes curriculares, a fim de que a educação seja inclusiva e valorize os potenciais dos estudantes", afirmou a coordenadora.
Da formação, participaram docentes e servidores técnicos administrativos do campus Rio Largo que conheceram como funcionam as práticas pedagógicas na Educação Especial. Na condição de facilitador, Diogo Souza começou a apresentação orientando os participantes sobre a educação especial na perspectiva inclusiva que, entre as ações, insere o Plano de Educação Individualizado (PEI) e destacou que, o professor como conhecedor do componente curricular, pode contribuir com essas ações inclusivas que beneficiam os alunos com necessidades específicas. Para o professor, as pesquisas sobre educação inclusiva ainda são incipientes na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), sendo o trabalho construído a partir dos recursos dispostos.
Diogo Souza apresentou, como exemplo, o PEI implantado pelo Campus Marechal Deodoro que utilizou a horta como suporte de aprendizagem para verificação das necessidades e vivência do estudante, conhecimento prévio sobre cultivo, promover a valorização sobre o saber do campo, além de socializar os alunos na Feira de Ciências Ambientais.
O docente compartilhou ainda, durante a apresentação, as dificuldades dos estudantes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e com deficiência intelectual caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizado, resolução de problemas). Outras situações como surdez e transtornos do espectro autista (TEA).
Como prioridades a serem elencadas para o discente que necessita de adaptações curriculares, o professor citou a avaliação do histórico escolar, necessidades educacionais específicas e as dificuldades apresentadas no processo de aprendizagem..
O Plano de Educação Individual é visto como uma construção coletiva e o docente deve estar preparado para algumas adversidades que possam surgir na proposta de adaptações curriculares.Também é citado a importância da participação da turma nas ações inclusivas.