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Napne Rio Largo realiza formação sobre Plano de Educação Individual (PEI)

por Gerônimo Vicente Santos publicado: 15/05/2025 11h56, última modificação: 16/05/2025 16h03
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Formação teve a participação de servidores do Campus Rio Largo

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Ifal - Campus Rio Largo promoveu uma formação pedagógica  para discutir o Plano de Educação Individual (PEI) que tem o objetivo de orientar a unidade escolar sobre as prioridades  elencadas para os alunos  que necessitam de adaptações curriculares. A apresentação do PEI teve como facilitador, o professor Diogo dos Santos Souza, do Campus Ifal Marechal Deodoro.A formação foi aberta pela coordenadora do Napne- Ifal-Rio Largo, Laura Fernandes e teve a participação do diretor-geral, Edel Alexandre.

A formação ocorreu em dois momentos, sendo o primeiro no dia 12 de março,deste ano durante o Encontro Pedagógico e o segundo em  8 de maio. Segundo a coordenadora do Napne-Ifal Rio Largo, Laura Fernandes, ambos os momentos foram ministrados pelo professor Diogo dos Santos Souza que tem experiência na área de educação especial na perspectiva inclusa,  como a de  coordenador sistêmico do Napne/Ifal.

"O PEI é um documento muito importante  e construído, coletivamente, no qual constam  tanto as informações  pessoais e escolares, quanto as estratégias de adaptações  em componentes curriculares, a fim de que a educação seja inclusiva e valorize os potenciais dos estudantes", afirmou a coordenadora.

Da formação, participaram docentes e servidores técnicos administrativos do campus Rio Largo que  conheceram comoLaura Fernandes, coordenadora do Napne-Ifal Rio Largo funcionam as práticas pedagógicas na Educação Especial. Na condição de facilitador, Diogo Souza começou a apresentação orientando os participantes sobre a educação  especial na perspectiva inclusiva que, entre as ações, insere o Plano de Educação Individualizado (PEI) e destacou que, o professor como conhecedor do componente curricular, pode contribuir com essas ações inclusivas que beneficiam os alunos  com necessidades específicas. Para o professor, as pesquisas sobre educação inclusiva ainda são incipientes na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), sendo o trabalho construído a partir dos recursos dispostos.

Diogo Souza apresentou, como exemplo, o PEI  implantado pelo Campus Marechal Deodoro que utilizou a horta como suporte de aprendizagem para verificação das necessidades e vivência do estudante, conhecimento prévio sobre cultivo, promover a valorização sobre o saber do campo, além de socializar os alunos na Feira de Ciências Ambientais.

Professor Diogo Souza, facilitador da formação sobre o PEIO docente compartilhou ainda, durante a apresentação, as dificuldades dos estudantes com Transtorno  de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e com deficiência intelectual caracterizada por limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizado, resolução de problemas). Outras situações como surdez e transtornos do espectro autista (TEA).

Como prioridades a serem elencadas para o discente que necessita de adaptações curriculares, o professor citou a avaliação do histórico escolar, necessidades educacionais específicas e as dificuldades apresentadas no processo de aprendizagem..

O Plano de  Educação Individual é visto como uma construção coletiva e o docente deve estar preparado para algumas adversidades que possam surgir na  proposta de adaptações curriculares.Também é citado a importância da participação da turma  nas ações inclusivas.