Campus Rio Largo promove discussão “Álcool e Drogas” e “Dignidade Menstrual” para adolescentes do curso técnico em Informática

 Uma Roda de Conversa  sobre “Álcool e Drogas: uma conversa necessária” movimentou a tarde de quinta-feira (5/6) o Ifal- Campus Rio Largo com a participação de servidores e estudantes do primeiro ano do curso técnico em Informática.A iniciativa foi do Setor de Enfermagem em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (Caps-AD) do município. O diretor-geral do campus, Edel Alexandre, ao abrir o evento, destacou a importância  da formação integral e plena do

estudante  e do modelo de escola que é a Educação Profissional e Tecnológica. “Alertei os estudantes sobre o cuidado de não entrar em processos que possam prejudicar a sua evolução, o seu objetivo na escola”, explicou o dirigente. 

A gestão avalia que a presença do CAPS AD foi de fundamental importância para que os alunos e as alunas pudessem tomar consciência de  que drogas, sejam lícitas ou ilícitas, são prejudiciais para a formação desse aluno. 

Ana Raquel explicou que enquanto enfermeira do campus sempre busca trabalhar temas relevantes para os adolescentes e o álcool e drogas  são temas que fazem parte  desta fase da vida dos adolescentes, muitas vezes para se sentirem inseridos em um grupo. Para ela, os danos neurológicos e sociais causados pelo álcool e drogas  nesses adolescentes são maiores do que em um adulto”, explicou.

A presença  do CAPS-AD foi considerada muito importante  como orientação para os estudantes oferecida pela coordenadora Amanda Passos e pelo psicólogo Paulo Nascimento. Os estudantes participaram, tiraram dúvidas e se mostraram preocupados com casos nos locais onde vivem. “O que nos deixa muito felizes é que os alunos ganham uma consciência social porque o objetivo do Ifal é transformar o aluno não só  como detentor do conhecimento, mas com consciência cidadã”, afirmou Ana Raquel.

Dignidade menstrual

Outro evento promovido pelo Setor de Enfermagem do Ifal Rio Largo foi referente ao programa de dignidade menstrual que se  refere ao acesso igualitário a produtos e serviços de higiene menstrual, bem como à garantia de direitos relacionados ao ciclo menstrual, como a educação sobre a saúde menstrual e o acesso a serviços de saúde .

O programa é regulamentado pela Resolução Nº 161 / 2024, de 12 de junho de 2024, aprovada pelo Conselho Superior da instituição e busca promover a saúde de quem menstrua, a equidade de gênero, e  justiça social, e combater mitos e tabus e a desinformação acerca da menstruação. 

“A menstruação é um processo fisiológico que ocorre em metade da população mundial e ainda assim é tratada como um tabu e cheia de mistérios.A atividade teve o intuito de tratar a menstruação, mostrá-la como um processo natural, que faz parte do ciclo biológico de todas as pessoas que nasceram com sexo feminino.”, informou a enfermeira