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Servidoras do Ifal Piranhas celebram Dia Internacional da Mulher

Servidoras confraternizaram em momento um momento de bate-papo sobre cuidados com a pele e maquiagem, sorteio de brindes e café da manhã.

publicado: 08/03/2019 16h01, última modificação: 08/03/2019 16h01

Nesta sexta-feira, dia 8 de março, data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Ifal Piranhas realizou uma atividade de confraternização entre as servidoras docentes, técnicas e terceirizadas do campus. Foi um momento de bate-papo sobre cuidados com a pele e maquiagem, sorteio de brindes e café da manhã. O evento foi idealizado pela professora Lia Nara Figueredo que contou com o apoio de outros servidores, da direção-geral e do Departamento de Administração.

Lia explica que muita gente esqueceu do Dia Internacional da Mulher, este ano, pelo fato de a data ter caído logo após o carnaval. “Para alguns, parece até interessante esquecer mesmo e dizer que o dia da mulher é todo dia, mas, na verdade, essa data tem que ser especial para nós declararmos a nós mesmas, às nossas mães, nossas mulheres irmãs que elas são importantes por serem quem são e que não precisa ser mãe para ser mulher, não precisa ser linda, maravilhosa, magra, ter marido; ser mulher é defender o seu espaço, ter a sua própria vida e não permitiLembrancinha dada às servidoresr que o sistema opressor a impeça de crescer, de fazer o que quer fazer e de ter liberdade”, explica a professora. Lia conta que pensou em fazer um momento só para as mulheres, onde elas pudessem conversar, se unir e se valorizar.

A professora Lia Nara, por já ter trabalhado com produtos de estética, pensou em compartilhar seu conhecimento sobre cuidados com a pele e maquiagem com as colegas servidoras neste dia especial, não por achar que as mulheres precisam estar sempre maquiadas e impecáveis, como a cultura do corpo incentiva, mas por ser algo que ela gosta de fazer e que sabe que algumas mulheres também se interessam e querem saber mais. “Há um preconceito com a maquiagem, tem gente que acha a maquiagem uma coisa fútil que usamos para nos esconder, eu acho o contrário: nós usamos a maquiagem para realçar aquilo mais gostamos em nós, seja os olhos, a boca etc.”, afirma a professora. Para Lia, ser vaidosa e cuidar de si não anula o feminismo de uma mulher e pensar
Lia compartilhou seus conhecimentos sobre maquiagem e sorteadas voltaram ainda mais bonitas para casaque isso acontece é radicalismo. A própria Lia, mesmo exercendo dupla jornada de trabalho com os afazeres domésticos e o cuidado solo de duas filhas pequenas, ainda consegue fazer seus rituais básicos de beleza.

Lia explica que, para dar conta de casa, trabalho, filhos e de si, ela acaba sacrificando algumas coisas: por exemplo, sacrifica o sono para cuidar da casa, sacrifica o tempo de sair com os amigos ou ir ao salão para brincar com as filhas. Como a maioria das mulheres que lidam com a sobrecarga de trabalhos, ela convive cotidianamente com o sacrifício e a escolha de prioridades. Ela relata que se para ela, é possível acordar um pouco mais cedo e fazer uma maquiagem, para outra mulher e mãe, esta já não é uma prioridade e nenhuma é melhor ou pior que a outra por isso. O ideal seria que as mulheres não precisassem dar conta de tudo, muitas vezes sem nenhum apoio.

“A gente tem que encontrar, para o contexto da mulher nesta sociedade hoje, equilíbrio e valorização. As premiadas do dia: Thaisy e CibelyQuando a mulher se vê boa profissional, se enxerga bonita, independente de ser magra, gorda, bem vestida, quando ela vê o potencial e a força que ela tem, tudo fica mais fácil de lidar e, para gostar mais de si, ela tem que buscar o que lhe satisfaz. Tem gente se satisfaz com maquiagem, outras tem a satisfação no trabalho, outras já vão se satisfazer com diversas outras coisas e eu pensei, com este momento, em oferecer uns minutos de satisfação para as mulheres”, explica Lia. As servidoras amaram a celebração, a limpeza de pele, os brindes sorteados e algumas até voltaram para casa maquiadas.