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Sábado letivo lota auditório e discute a condição da mulher na sociedade

Atividade foi realizada por professores de Humanas, que fecharam o mês das mulheres, levando reflexão aos alunos

publicado: 02/04/2019 12h07, última modificação: 02/04/2019 12h26

No último sábado (30), para fechar o mês das mulheres, uma manhã de atividades para conscientização sobre a condição da mulher na sociedade contemporânea foi realizada no campus Piranhas. As atividades são resultado do trabalho dos professores de Humanidades que abriram o primeiro dia de uma série de sábados letivos temáticos que acontecerão este ano. Para discutir “Mulheres: educação e violência”, o Ifal Piranhas recebeu a professora de História convidada Lucila Barbalho e o evento contou também com a palestra do nosso professor de História, Thyago Ruzemberg, com o tema “Mulheres negras: um retrato da desigualdade no Brasil”.

Para abrilhantar a programação, algumas alunas fizeram uma intervenção, recitando partes da obra de Carolina de Jesus (mulher negra, favelada e catadora de papel que se tornou escritora). Atividade lotou auditório do campus Piranhas em sábado letivoA professora Lucila Barbalho achou importante apresentar um paralelo, do século XIX ao século XXI, entre as conquistas do movimento feminista no campo da educação no Brasil e a persistência da violência contra as mulheres. Ela falou também sobre práticas machistas cotidianas como a interrupção desnecessária de um homem durante a fala de uma mulher (manterrupting), a tentativa de explicar algo que a mulher conhece mais do que o homem (mansplannig) e a apropriação da ideia de uma mulher por um homem (bropriating).Professor de História do campus falou sobre a condição da mulher negra no Brasil

“A experiência com as turmas foi muito rica, uma vez que as (os) estudantes participaram fazendo perguntas sobre o que havia sido apresentado e fazendo colocações sobre vivências suas ou de familiares. Terminei a fala com a certeza de que as minhas expectativas foram superadas e de que eu havia cumprido o que havia proposta para aquela manhã de sábado, incentivar o empoderamento de jovens mulheres”, relata a palestrante.