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Projeto de extensão Gotinha D’água tem continuidade com vídeos on-line

Produção é desenvolvida no Laboratório de Irrigação do Campus Piranhas

por Jhonathan Pino publicado: 07/01/2021 15h58, última modificação: 07/01/2021 15h58

Nesta quinta-feira, 7, o Projeto de extensão “Gotinha D’água: uma conscientização infantil através de teatro de fantoches sobre qualidade e uso racional da água”, disponibilizou no YouTube mais uma de suas apresentações, voltadas para escolas da região do Sertão Alagoano. Em sua terceira edição, a ação extensionista do Campus Piranhas busca educar alunos do ensino fundamental e médio para a compreensão sobre a qualidade, o ciclo e práticas sustentáveis para o uso racional da água.

Neste ano, ainda sob os efeitos da pandemia da Covid-19 e a necessidade de distanciamento nas escolas, o projeto irá produzir duas encenações on-line, cujos roteiros estão sendo pensados de acordo com as realidades vívidas pelos estudantes das escolas parceiras, de Delmiro Gouveia e Inhapi, no Sertão Alagoano.

“É preciso trabalhar desde cedo nas crianças como usar adequadamente a água, sem desperdiçá-la. Principalmente na região do Sertão, onde a população rural experimenta frequentemente secas sazonais e falta d’água, tendo às vezes que consumir uma água de baixa qualidade”, justifica o coordenador do projeto, Samuel Silva.

O professor conta com alunos do Campus Piranhas para pensar no roteiro e produção das encenações. Juntos, eles utilizam espaço físico do Laboratório de Irrigação, na unidade, para adaptar e incrementar o texto teatral e a confecção dos fantoches.

“Os bolsistas escrevem o texto, eu corrijo algumas coisas técnicas, nós ensaiamos e gravamos no Laboratório de Irrigação as falas separadamente de cada personagem. Eu edito os áudios de cada personagem junto com a gravação de vídeo e enviamos os vídeos para as escolas. Naquelas que têm aula on-line, pode ser feita transmissão direta pela plataforma de trabalho deles.  Após algum tempo também é feito levantamento de efeito de mudança de comportamento das crianças”, explica Samuel.

Nas apresentações, músicas são cantadas e é desenvolvida uma linguagem matemática simples para familiarizar de forma lúdica os estudantes com noções de estatística, questões de massa e volume, além de técnicas simples relacionadas ao tratamento de água não potável para possível consumo doméstico. Confira: