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Professor do Ifal Piranhas participa de livro sobre crise hídrica no Semiárido
Cristian José Simões Costa, escreveu dois capítulos do livro "Encolhimento das Águas: o que se vê e o que se diz sobre crise hídrica e convivência com o Semiárido”
Na próxima terça-feira (18), será lançado o livro "Encolhimento das Águas: o que se vê e o que se diz sobre crise hídrica e convivência com o Semiárido”, na sede do Insa, em Campina Grande-PB, às 14h30. O professor de Biologia do Ifal Piranhas, Cristian José Simões Costa, escreveu dois capítulos do livro que atende à necessidade de sistematização de conhecimentos sobre a questão hídrica no Semiárido. A publicação dá visibilidade a resultados de pesquisas e revisita autores de textos clássicos que contemplam, direta ou indiretamente, o tema água nos cenários dos semiáridos.
No capítulo “Campina Grande: por que Campina? Por que Grande? Reflexões sobre história, acesso à água e meio ambiente urbano em Campina Grande-PB”, Cristian trata das relações e apropriações das águas pelos grupos humanos em ambientes urbanos. Já no capítulo intitulado “Contaminação por hidrocarbonetos nas águas superficiais e subterrâneas em regiões semiáridas”, o autor fez um panorama sobre a contaminação por hidrocarbonetos de petróleo nas águas superficiais e subterrâneas em regiões semiáridas. O capítulo finaliza mostrando a importância das pesquisas, políticas públicas, fiscalização e educação ambiental para prevenção da contaminação da água.
Para Cristian, o Semiárido e suas questões têm um valor especial, pois ele é natural de Campina Grande-PB e trabalha em Piranhas, localizada no sertão alagoano, ambas se encontram na mesma região chamada semiárido, que congrega um conjunto de características semelhantes. “A importância de discutir a crise hídrica se assenta em uma necessidade de encontrar novas formas de proteção do meio ambiente, promoção do desenvolvimento e redução da desigualdade social. Desta forma, pesquisas realizadas dentro da região semiárida podem apresentar resultados semelhantes para promoção da prevenção, da contaminação e construção de políticas públicas”, explica Cristian.