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Pesquisa do Ifal Piranhas na área da Fotodinâmica é apresentada nos EUA

publicado: 06/02/2019 15h56, última modificação: 07/02/2019 08h55

A pesquisa "Antimicrobial photodynamic therapy applied to inactivation of Salmonella enterica and Staphylococcus aureus" sobre terapia fotodinâmica antimicrobial aplicada à descontaminação de Salmonella enterica e Staphylococcus aureus, desenvolvida no laboratório de microbiologia do Ifal Piranhas, chegou até os Estados Unidos da América (EUA) no evento científico SPIE Photonic West. A professora de Física do Ifal Piranhas e orientadora da pesquisa, Cíntia Teles, foi quem apresentou o trabalho no evento internacional. Segundo Cíntia a ideia básica da pesquisa é a descontaminação de ambientes de produção industrial de alimentos, através da terapia fotodinâmica, evitando o uso de químicos.

“É uma técnica que combina luz, fotossensibilizador e o oxigênio da própria bactéria. Então, quando você combina a luz com o fotossensibilizador, você pega o oxigênio da bactéria e transforma ele numa espécie reativa de oxigênio e a bactéria morre”, explica Cíntia. O interessante, segundo a professora, é que, com esse método, a bactéria não fica resistente, diferente da descontaminação com produtos químicos. A pesquisa foi desenvolvida por alunas do curso de Engenharia Agronômica, a bolsista Raniele Ventura e a voluntária Yali Moura, orientadas por Cíntia que estuda a parte da Física na pesquisa e pela ex-professora do campus Piranhas, Juliana Morais, que estuda a parte da Microbiologia. “O trabalho foi realizado em parceria e é interdisciplinar, uma característica muito incentivada e valorizada pelo Ifal”, conta Cíntia.

A recepção da pesquisa no SPIE Photonic West, em São Francisco, foi muito boa, relata a professora. “O pessoal elogiou bastante. A maioria dos trabalhos aqui são voltados para o câncer. Algumas pessoas se surpreenderam ao ver a terapia fotodinâmica sendo usada para aplicação na indústria alimentícia. Eles deram ideias, sugestões e elogiaram muito”, afirma Cintia Teles. A própria Cíntia começou a pesquisar com Terapia Fotodinâmica, ainda na faculdade, com foco no tratamento do câncer, mas, ao chegar no Ifal Piranhas, ela mudou a área de aplicação para conversar com temas de interesse dos cursos da instituição.