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Pesquisa desenvolvida no Ifal Piranhas é publicada em revista internacional

publicado: 06/06/2018 11h44, última modificação: 06/06/2018 11h47

 

A professora de Microbiologia do Ifal Piranhas, Juliana de Oliveira Moraes, com a colaboração dos professores Ênio Gomes Flôr Souza e Ellen Cruz, publicou um artigo em uma revista internacional de alto impacto, Qualis máximo (A1), a International Journal of Food Microbiology. A pesquisa foi desenvolvida inteiramente nos laboratórios do campus Piranhas e é fruto do doutorado da docente Juliana Moraes em Ciência e Tecnologia de Alimentos, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Intitulado “Predicting adhesion and biofilm formation boundaries on stainless steel surfaces by five Salmonella enterica strains belonging to different serovars as a function of pH, temperature and NaCl concentration”, o artigo trata sobre modelagem matemática que prediz em que condições de temperatura, pH e concentração de NaCl haverá adesão e formação de biofilme de cinco diferentes sorovares da bactéria Salmonella enterica epidemicas.

Segundo Juliana, o trabalho que resultou no artigo vem sendo desenvolvido desde 2016 e contou com a participação de estudantes de iniciação científica, contou ainda com a parceria da Unicamp e da UFPB. O trabalho envolve microbiologia e o modelo preditivo. Juliana explica que a microbiologia preditiva é uma ciência recente, que surgiu após os anos 90 e que o Brasil tem poucos pesquisadores na área. A microbiologia preditiva descreve, de forma quantitativa, os efeitos de fatores como atividade de água, potencial redox, pH, temperatura, umidade relativa, atmosfera no crescimento ou inativação dos microrganismos nos alimentos, através de modelos matemáticos derivados de estudos quantitativos sob dadas condições experimentais, gerando curvas de crescimento/inativação microbiana. Estes modelos matemáticos permitem prever a influência de cada fator sobre o crescimento do microrganismo em questão. Os professores envolvidos na pesquisa ficaram muito satisfeitos com a publicação. “É muito bom saber que podemos desenvolver pesquisas tão importantes no nosso campus, mesmo sendo tão afastado da capital, não ficamos para trás no desenvolvimento de pesquisas”, afirma Juliana.


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