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Licenciandos em Matemática do Ifal Piranhas realizam oficinas em escolas de Olho d'Água do Casado
Nos dias 29 e 31 de outubro, alunos do curso de Licenciatura em Matemática, do Campus Piranhas, realizaram oficinas de geometria espacial com estudantes do 8º ano das escolas municipais Antenor Serpa e Dom Pedro II, de Olho d'Água do Casado. As iniciativas ocorreram como parte da curricularização da extensão do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), a convite da Secretaria de Educação do município alagoano.
Coordenador da licenciatura, o professor Danilo Olímpio, lembra que o convite veio da secretária de Educação de Olho d'Água do Casado, Marlene Santos, que em conjunto com a coordenação do Programa Escola 10, busca aumentar a proficiência em Matemática de estudantes da rede municipal de ensino, com o fortalecimento de suas habilidades e competências para as avaliações externas.
O docente do Ifal reforça que oficina foi pensada e administrada pelos professores da graduação do Campus Piranhas, Marcos José, Evandro Nunes e Flávio Daniel. Eles orientaram as atividades, desenvolvidas com o auxílio dos licenciandos em Matemática, que ofereceram suporte direto aos estudantes, por meio de práticas e dinâmicas.
“Esta parceria só demonstra que os objetivos da licenciatura em Matemática estão sendo atingidos, já que, com a interiorização dos campi do Ifal, a proposta sempre foi modificar a realidade regional do Alto Sertão. Desta forma, parcerias com escolas municipais e estaduais da cidade e região fortalecem os laços e permitem que estudantes e docentes sintam a realidade na qual o curso está inserido”, pontuou Danilo.
Formação em contato com a comunidade
A ação também é parte da curricularização da extensão, que já acontece no curso por meio de ações semestrais e vinculadas com disciplinas regulares do curso. Entre outras ações similares, os graduandos já haviam realizado apresentação de teatro para estudantes da rede estadual de Piranhas e participam de Projeto Integrador desenvolvido entre escolas da região, com o objetivo de fazê-los compreender a realidade educacional e propor medidas de intervenção, com a confecção de materiais didáticos manipulativos.
Danilo comentou que a partir dessas atividades, professores de outras escolas já manifestaram o interesse em levar as iniciativas do curso para as suas instituições.
“Com essa ramificação, entendemos que a extensão ultrapassa as páginas do PPC [Projeto Pedagógico de Curso] e passa a habitar a relação do Ifal com cada escola da região. Isso permite que os estudantes possam cumprir a carga horária para a PEIC [Prática Extensionista Integrada ao Currículo], com atividades cada vez mais diversificadas e relacionadas ao "chão da escola".