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La noche de los muertos agita campus Piranhas

Festa foi organizada pelas turmas do 4° ano para a disciplina de Língua Espanhola

publicado: 29/11/2018 17h56, última modificação: 29/11/2018 17h56
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La noche de los muertos

La Noche de Los Muertos agitou a noite desta quarta-feira (28), no campus Piranhas, com muita alegria, festividade, danças, quitutes e a animação dos alunos do 4° ano. Segundo a professora de Língua Espanhola, Neila Coelho, a festa é uma tradição mexicana, que vem das comunidades tradicionais indígenas da região e homenageia, com muita alegria, seus mortos no dia 2 de novembro. Os alunos estudaram a festa e a cultura mexicana, através de livros, textos e filmes, para fazer uma tradicional noite dos mortos no campus.

Os finados homenageados, pessoas mundialmente conhecidas como Ayrton Senna, John Lennon e Frida Kahlo, foram escolhidos pelos próprios discentes. Os quitutes da festa eram as comidas preferidas dos homenageados. A noite teve uma superprodução, que ia desde a decoração cheia de elementos inspirados nos costumes do México até as roupas e maquiagem dos discentes. As impressionantes fantasias humanizavam as caveiras. Para a aluna Vitória Cabelê, a relação dos mexicanos com a morte é muito mais harmônica que a nossa. “A gente, geralmente, fica triste e sofre no dia de finados e eles não, eles celebram sua pós-vida e isso é incrível. É preciso encarar que a pessoa não vai mais fazer parte da sua vida, mas vai fazer parte de um outro mundo com outras vidas, pois aqui ele já fez a sua parte”, afirma Vitória.

A professora acredita que perceber a cultura ajuda os alunos a aprender e entender a língua, afinal, afirma Neila: língua é cultura. “Eles amam esse tipo de atividade, enquanto apreendiam a cultura, eles iam incorporando palavras e expressões da língua”, conta Neila. E o melhor é que faziam isso de forma lúdica e envolvente, explica a professora. A experiência ainda deixou uma lição: “nós aprendemos, com a proposta da professora Neila, que tudo bem eles celebrarem a morte e tudo bem a gente sofrer no dia de finados, pois o importante é respeitar a cultura do outro”, conclui a aluna do 4° ano de Agroecologia, Vitória Cabelê.