Ifal Piranhas realiza 1ª Chamada Pública para futura aquisição de produtos da agricultura familiar

O Campus Piranhas do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) realiza, na próxima quarta-feira (2), a partir das 14h, a 1ª Chamada Pública para mapeamento dos produtos da agricultura familiar na região. A medida visa a elaboração de edital para a aquisição de gêneros alimentícios pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Segundo comunicado da Coordenação de Suprimentos da unidade, o propósito da ação é identificar a diversidade, a quantidade e a sazonalidade na produção dos gêneros alimentícios ofertados pela agricultura familiar que possam ser utilizados no cardápio da alimentação escolar, “sendo esta uma etapa de grande importância para a promoção de um diálogo e um trabalho conjunto entre a entidade executora, e com as representações da agricultura familiar e de segmentos que possam trabalhar com a interlocução entre ambas, como as entidades locais de assistência técnica e extensão rural (ATER)”, pontuou.

A partir dela, será realizado o mapeamento dos produtos da agricultura familiar local, o que dará subsídio à elaboração de um cardápio mais adequado e ajustado à disponibilidade de dos produtos regionais.

De acordo com o coordenador de Suprimentos, Jackson Moreira, por meio do mapeamento é possível fazer a discriminação dos produtos locais, a quantidade de produção e época de colheita (calendário agrícola), e a disponibilidade do produtor na entrega regular destes insumos para uso durante o ano letivo, no preparo dos alimentos a serem fornecidos aos estudantes beneficiários do Programa.

Além da coordenação, a ação contará com a mediação de uma nutricionista convidada pela instituição, que irá a compor o cardápio escolar, levando em consideração o mapeamento dos produtos da agricultura familiar local. Com o apoio das entidades representativas da agricultura familiar, a profissional poderá conhecer os agricultores locais e seus níveis de organização, capacidade logística, de beneficiamento da produção, entre outros, “de forma a identificar e estimular o potencial para diversificar a sua produção e atender à demanda da alimentação escolar”, salientou Jackson.