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Ifal Piranhas implanta novo curso superior

Curso de Licenciatura em Física é aprovado pelo CEPE e será ofertado em 2019

publicado: 13/11/2018 18h01, última modificação: 13/11/2018 18h28

O Ifal Piranhas conquistou mais um curso superior para a região do Alto São Francisco. O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física foi aprovado e já autorizada sua oferta, por unanimidade, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), em Maceió, nesta terça-feira (13). Essa foi a última etapa de um longo processo de estudo, pesquisas e elaboração de currículo para a criação do curso, que terá sua primeira turma ofertada em 2019. O processo de seleção para as 40 vagas disponibilizadas para 2019.1 será pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizando a nota do Enem, aplicado neste mês de novembro.

A coordenadora do curso aprovado, Cíntia Teles, explica que a lei de criação dos Institutos Federais determina que 20% das matrículas sejam voltadas para formação de professores, em especial, em Ciências da Natureza e Matemática. “Visando obedecer a essa lei, resolvemos criar a licenciatura e escolhemos o curso de Física, porque, através de uma pesquisa, percebemos que existe uma enorme carência de profissional formado em Física nesta região. Temos 19 escolas de nível médio na região da 11° Gerência Educacional, 6 mil alunos e apenas um professor com formação específica para dar aulas para esses alunos”, explica Cíntia.

O curso de Física foi criado, então, para diminuir esse déficit de professores na região. A coordenadora frisa, ainda, que o curso está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para formação inicial e continuada de professores, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação do físico e em consonância com as Politica para Formação de Professores do Instituto Federal de Alagoas. O que a nova graduação do Ifal Piranhas traz de inovadora é a Prática Extensionista como Componente Curricular, atendendo o Plano Nacional de Educação. “Será um curso montado não só para formação inicial, mas também para a formação continuada através de programas de extensão”, afirma Cíntia que explica que a prática extensionista exigida pelo currículo terá o nome de “Física: do Instituto à comunidade”.