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Grupo de pesquisa em Educação de Jovens e Adultos inicia atividades em Piranhas

publicado: 06/06/2019 17h54, última modificação: 06/06/2019 17h55

Para buscar compreender os fundamentos e a trajetória da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e em Alagoas, além de suas especificidades no sertão alagoano, o Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (Gipeja) entrou em atividade no Campus Piranhas do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), na última quarta-feira, 5.

O núcleo, formado por estudantes, docentes e técnicos administrativos, vai se reunir quinzenalmente e pretende contribuir na formulação e desenvolvimento de políticas públicas locais para a modalidade, conforme explicou o coordenador Jailson Silva. "Queremos construir um espaço de diálogo, a partir de estudos e investigações na EJA". 

A primeira reunião foi aberta com exposição em slides dos objetivos e da metodologia de trabalho a ser adotada pelo grupo. A sistemática envolverá leitura de material bibliográfico, fichamento de textos estudados pelos integrantes, exposição oral do conteúdo, construção de projetos de pesquisa voltados à EJA, organização de ações interventivas, bem como elaboração e publicação de ensaios referentes à temática estudada. 

No encontro de estreia do Gipeja, os participantes também discutiram o texto "Considerações em torno do ato de estudar", de Paulo Freire, e avaliaram a realização do 1º Seminário em Educação de Jovens e Adultos do campus, ocorrido no dia 8 de maio. 

Animada com as possibilidades de atuação do grupo de pesquisa, a psicóloga Dúnia de Cássia Campos destacou a inspiração que o público da EJA representa para quem, como ela, está tendo contato com a temática pela primeira vez. "Eles [alunado da modalidade] são, em sua maioria, esquecidos socialmente. No entanto, mesmo em suas dificuldades, estão tentando encontrar uma forma de superar o déficit educacional", apontou.