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Grupo de estudos discute os impactos da música nos centros de energia do corpo
Conhecidos como centros vitais de distribuição de energia para a mente e o corpo, os "chakras" - e sua relação com a música - estiveram em foco na discussão promovida pela professora e historiadora Danyelle Schetine, na última quinta-feira, 23, na biblioteca do Campus Piranhas, como parte das atividades do grupo de estudos "O amor e suas contradições".
A profissional abordou tradições milenares de tratamento de determinados males físicos a partir de intervenções naquilo que os orientais consideram ser pontos energéticos do corpo. Ela explicou, no contexto da filosofia indiana, que são sete os chakras principais, cada um com função e localização específica, distribuídos em linha reta, do topo da cabeça à parte inferior do tronco.
"Através da música, é possível melhorar estágios emocionais", explicou Danyelle, ao contextualizar a influência da música no equilíbrio dos chakras. Durante a explanação, a historiadora colocou músicas de diferentes estilos e os espectadores foram convidados a falar do que sentiam ao ouvi-las.
"Uma evoca desespero. Outra, alegria de viver. A seguinte, sedução. Tem músicas que ativam a espiritualidade. Então a gente tem que ter o cuidado de não ter preconceito. Temos que quebrar esses esteriótipos sobre música de baixo nível, pois elas existem por uma necessidade humana de trabalhar determinadas emoções", afirmou.
Sobre a iniciativa - A roda de conversa "Os chakras e as músicas de amor" foi idealizada pelo grupo de estudos coordenado pelo docentes do Ifal Piranhas Vinícius Rodrigues e Luís Márcio Nogueira. O grupo é aberto à participação da comunidade acadêmica e discute temas ligados ao amor sob perspectivas sociológicas e filosóficas.