Você está aqui: Página Inicial > Campus > Piranhas > Notícias > Estudantes de Engenharia Agronômica do Ifal desvendam o potencial do semiárido
conteúdo

Notícias

Estudantes de Engenharia Agronômica do Ifal desvendam o potencial do semiárido

Grupo do Campus Piranhas participou de visita técnica em cinco municípios de Alagoas e Pernambuco
por Elaine Rodrigues publicado: 20/07/2023 16h43, última modificação: 20/07/2023 16h47
Exibir carrossel de imagens Estudantes observaram o cultivo do melão

Estudantes observaram o cultivo do melão

As aulas do curso de bacharel em Engenharia Agronômica do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Campus Piranhas, ganharam um reforço. Na última semana, estudantes do 7º período da graduação participaram de uma visita técnica para conhecer de perto as riquezas da região do semiárido.

O grupo percorreu os municípios de Mata Grande, em Alagoas, e Inajá, Ibimirim, Floresta e Petrolândia, em Pernambuco. A visita foi fruto da cooperação técnica entre o Ifal e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e foi acompanhada pelos professores Ênio Gomes Souza e Samuel Silva, do Campus Piranhas. Em dois dias, estudantes e professores conheceram áreas experimentais do Campus Avançado de Ibimirim e empreendimentos agrícolas da região, voltados ao cultivo do melão, tomate industrial, manga e coco, e à comercialização de insumos agrícolas.

Visita técnica foi fruto da cooperação entre o Ifal e a Universidade Federal Rural de PernambucoAs atividades ajudaram os estudantes no conteúdo das disciplinas de Olericultura, Fruticultura, Manejo de Irrigação e Economia Rural. “Os alunos viram na prática como é feito o manejo técnico das áreas agrícolas comerciais, bem como, tiveram a oportunidade de interagir com produtores e técnicos, de forma a conhecer basicamente como funciona uma propriedade agrícola com toda a sua estrutura de produção, comercialização, gestão de funcionários, entre outras atividades”, contou o professor Samuel Silva.

Durante as atividades, o estudante Francisco Damasceno ressaltou a importância de conhecer a dinâmica da fazenda, o que uniu a teoria dada em sala de aula à prática. Para o estudante Nelson Theodoro Júnior, viagens técnicas são oportunidades para que os alunos possam conhecer um pouco da realidade profissional que os aguardam após a finalização do curso.

Estudantes observaram o cultivo da pitaiaEstudantes observaram o cultivo do melãoEstudantes observaram o cultivo do coco

Estudantes observaram o cultivo da mangaEm Mata Grande e em Inajá, fica a Fazenda de Bel do Melão, onde estudantes puderam observar os sistemas produtivos de melão para os mercados interno e externo, bem como o cultivo de tomate industrial. Em Ibimirim, a visita foi feita à Fruttá – Fazenda Vale Rico, que é especializada no cultivo da manga.

No Campus de Ibimirim da UFRPE, o coordenador e engenheiro agrônomo, Orlando Xavier Júnior, apresentou as instalações, além de espaços como a horta, o pomar, o aviário, o campo de forrageiras e a área experimental com uva e pitaia.

Estudantes observaram o cultivo da pitaiaEm Floresta, o grupo conheceu o empreendimento comercial Compare Agrícola, onde estudantes puderam entender na prática a dinâmica da comercialização de insumos agropecuários, com destaque para defensivos agrícolas, fertilizantes e material de irrigação. E em Petrolândia, foi feita uma visita à empresa rural Fertilago, especializada nos cultivos de coco, manga e maracujá. “Na fazenda, foram discutidos os desafios da gestão de pessoas no ambiente agrícola, a importância da Fruticultura na geração empregos diretos e indiretos, manejo e produção de mudas de coqueiro-anão-verde, além das podas e indução floral da mangueira”, explicou o professor Samuel.

Estudantes observaram o cultivo do melãoEm relação aos empreendimentos agrícolas visitados, o professor ressaltou o fato de muitas propriedades não serem grandes, mas possuírem uma estrutura que proporciona produção para exportação, “isso mostra aos estudantes que o empreendedorismo de alto nível não requer grandes posses de terra, e sim de organização técnica e comercial. E também mostrou que o semiárido possui um potencial enorme para se produzir alimentos por produtores de pequeno e médio porte”, finalizou.