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Docente do Ifal Piranhas idealiza "Foguete de Leitura" para crianças hospitalizadas

O professor Diogo Souza compõe o grupo Sorriso de Plantão e o projeto é fruto de uma parceria entre Ufal e Uncisal

publicado: 22/05/2018 11h17, última modificação: 22/05/2018 12h02

Texto: Eduardo Almeida/Fotos: Cortesia

Um projeto de estimulo à leitura, idealizado em 2016, pelo grupo Sorriso de Plantão, tornou-se realidade no último final de semana, com a entrega de um “Foguete de Leitura” para a ala de pediatria do Hospital Geral do Estado (HGE). A iniciativa é fruto de um projeto de extensão desenvolvido em parceria pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

De acordo com a professora Maria Rosa da Silva, coordenadora do projeto, a ideia de construir um “Foguete” é resultado de uma parceria com o professor Diogo Souza, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), e surgiu depois o grupo foi contemplado por meio de edital com cerca de 3.800 livros da Editora Evoluir.

“Nesse mesmo ano, nós firmamos uma parceria com o curso de Design da Ufal, em que pudemos contar com o grupo de pesquisa da professora Juliana Donato. Com os seus alunos, ela elaborou o protótipo do carrinho de leitura, pensando em todos os aspectos de mobilidade e de uso no contexto hospitalar”, ressalta.

Mas só em 2017 o projeto começou a sair do papel, graças a ajuda de Ivaldo Coelho, pai da estudante e palhaça doutora Lilian Fabricio. “O senhor Ivaldo se apropriou dos desenhos pensados pela equipe de Design e fez o nosso primeiro protótipo, utilizando apenas materiais recicláveis no trabalho”, acrescenta.

A partir de então, o projeto começou a gerar frutos: “Com apoio da equipe do Núcleo de Inovação Tecnológica foi realizado o depósito de pedido de patente junto ao INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial], sendo formalmente chamado de ‘Biblioteca Móvel Pediátrica'”, explica a professora.

No último sábado, o “Foguete de Leitura” foi entregue ao Hospital Geral do Estado. Para Maria Rosa, a iniciativa deverá auxiliar a diminuição da ociosidade das crianças durante o período em que ficam hospitalizadas e sem a presença de momentos lúdicos. Agora, ainda segundo ela, é o momento de buscar outras parcerias para patrocinar a construção de novos foguetes de leitura, uma vez que foi lançado o protótipo, e não ainda a versão oficial que permanecerá nos hospitais.

Já para o professor Diogo Souza, a iniciativa é uma forma de colocar as crianças hospitalizadas em contato com o universo da leitura, algo que elas são privadas quando dão entrada no hospital, já que não há classes hospitalares em Alagoas. Segundo ele, a ideia de leitura como viagem, algo que forma e transforma o indivíduo leitor, está presente não somente na concepção do projeto, como também em sua visualidade, já que a biblioteca móvel pediátrica possui um formato de foguete.