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Alunos do Ifal Piranhas são aprovados em faculdades públicas do país

publicado: 11/02/2019 13h35, última modificação: 11/02/2019 13h35

Mais uma vez, o Ifal Piranhas tem alunos aprovados na primeira chamada do Sisu para, pelo menos, nove diferentes instituições públicas de ensino superior no país. Foram 23 alunos aprovados e este número pode ainda aumentar com as novas chamadas. O diretor-geral do campus, Antônio Iatanilton Damasceno, diz estar feliz com o resultado. “Nossos alunos passaram para boas universidades públicas, bastante concorridas, e vários deles foram aprovados nos nossos cursos de graduação e permanecerão na casa, o que mostra que estamos atendendo à demanda da região pela verticalização do ensino”, afirma Iatanilton.

A estudante do 4° ano de Agroindústria matutino, Anne Caroline Freitas, passou para o curso de Fisioterapia na Universidade Federal de Sergipe e conta que o projeto de redação, no qual era monitora, ajudou muito na sua preparação para a prova, além disso, ela fez um cursinho online para reforçar o conteúdo já estudado e relembrar as disciplinas que o Ifal já não oferta no 4° ano. A nova fase vem trazendo muito expectativa aos alunos quanto às mudanças que vão enfrentar. Gustavo da Silva, do 4° ano de Agroecologia Vespertino, aprovado em Letras com Inglês na Federal de Alagoas, está ansioso para a ida para Maceió. Ele sai da casa dos pais no Piau para dividir apartamento com o amigo e colega do Ifal, Vitor Alves, também aprovado para a mesma universidade, para o curso de Educação Física. “Dá aquela ansiedade, aquele nervosismo, mas a gente tem que pensar que vai dar certo, apesar de todas as dificuldades”, afirma Gustavo.

Maria Michelle Ferreira, do 4° ano de Agroecologia Matutino, foi aprovada duas vezes no mesmo curso em anos diferentes. Se na primeira aprovação, o resultado foi uma surpresa leve e inesperada, na segunda ele veio carregado de responsabilidade e com a tensão de ser para valer. Quando passou para Odontologia na Federal de Alagoas pela primeira vez, Maria Michelle ainda cursava o 3° ano no Ifal e não pôde ingressar na faculdade, mas ela seguiu firme nos estudos e alcançou novamente o resultado esperado. “No ano passado, eu não esperava por aquela nota, eu tinha deixado acumular matéria, tinha pulado alguns módulos de estudo, porque aqui no Ifal estava muito pesado, então, neste ano eu tentei manter o foco e corrigir as falhas, mas eu tinha aquele receio de minha média cair e não ter um resultado tão bom”, explica a aluna.

A aluna Edla da Silva da turma de Maria Michelle foi aprovada para dois cursos em Salvador, Nutrição na Universidade do Estado da Bahia e Arquitetura na Federal da Bahia. Ela conta que escolheu a Bahia como destino porque sua irmã mora lá e trabalha na área de decoração, o que a ajudaria a se inserir no mercado de trabalho, como estudante de Arquitetura. Enquanto alguns dos nossos alunos vão para longe, outros permanecerão na mesma cidade e continuarão no Ifal, mas vivenciando a instituição de uma forma diferente. É o caso da aluna Edclésia Demedes do 4° de Agroindústria Matutino, aprovada para o curso de Física no Ifal Piranhas. “Como é do lado de casa, eu fiquei muito feliz com a aprovação, pois seria mais fácil para mim cursar o Nível Superior aqui, fora que eu conheço todo mundo aqui”, explica Edclésia. Sua expectativa é gostar do curso e seguir na carreira acadêmica até o doutorado.

Ao falar sobre a preparação para o Enem, os alunos destacaram a importância dos grupos de estudos de redação, humanidades e matemática que reforçaram todo o conteúdo visto durante o Ensino Médio. Segundo o professor de História responsável pelo grupo de estudos “Humano, demasiado humano”, Thyago Ruzemberg, o grupo prepara alunos para o Enem através do debate de ideias e da resolução de questões, mas não tem o formato de cursinho, nem é aberto apenas aos alunos do 4° ano. “O grupo é aberto a todas as turmas, mas a ação é fundamental para os alunos do 4° ano, porque o currículo do Ifal no 4° ano foca nas disciplinas técnicas, o que acaba por afastá-los das disciplinas da formação geral que são cobradas no Enem, sendo que este é justo o ano que eles se formam e vão fazer o Exame”, explica Thyago. O grupo, então, acaba funcionando como uma espécie de revisão interdisciplinar para os assuntos de humanidades mais cobrados no Enem.