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Alunos do Ifal Piranhas participam da primeira etapa da OBMEP
63 alunos compareceram aos campus, durante as férias escolares, para participar da Olimpíada Brasileira de Matemática
A primeira fase da edição de 2018 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) ocorreu de forma tranquila no IFAL Campus Piranhas. No total, contou com a participação de 63 alunos dos quatro anos do Ensino Médio Técnico Integrado em Agroindústria e Agroecologia, em sua maioria oriundos dos primeiros anos destes cursos. Para os docentes de Matemática à frente da OBMEP no campus, este fato demonstra que a participação e compromisso por parte dos alunos já é fator preponderante desde os primeiros meses como estudantes do Ifal.
A aplicação do exame foi realizada pela professora de Matemática, Gilberlania Pereira Santos Silva, que destacou o empenho e dedicação dos alunos. "Fiquei muito feliz com o quantitativo de alunos. Levando em consideração que eles estão no período de férias e que a grande maioria reside em outras cidades da região de Piranhas, o número de alunos que participaram foi muito significativo. Isso demonstra o quanto nossos alunos são comprometidos e têm vontade de aprender. A OBMEP ajuda no amadurecimento matemático, já que os interessantes problemas instigam a criatividade e estimulam o raciocínio lógico", afirma Gilberlania.
Já para o professor Danilo Olímpio Gomes, o que pode ser alcançado com a OBMEP vai muito além de quesitos como a competitividade e classificação, fatores essenciais em uma competição olímpica, mas que em nada auxiliam em aspectos de ensino-aprendizagem. “O estímulo à superação de obstáculos e o contato com a resolução de problemas leva os alunos a desenvolverem métodos próprios de abordagem e compreensão dos problemas, fatores essenciais para lidarem com aspectos matemáticos e da própria vida", afirma.
A impressão dos alunos foi um tanto divergente, para alguns a prova estava difícil e com um nível elevado, outros já relataram que a prova teve um nível razoável e de fácil leitura, já que os enunciados estavam curtos. Além disso, foi dito que o nível da prova foi semelhante ao do ano passado e que, mesmo com algumas disparidades, o tempo foi suficiente para responder a todas as questões. Para a aluna do 2° ano de Agroindústria, Ana Sofia Damasceno, que recebeu menção honrosa na Olimpíada do ano passado, o exame estava no estilo que a OBMEP sempre segue. “A prova tinha questões bem óbvias, mas também tinha algumas bem complicadas, que exigiam muito cálculo”, conta. A aluna diz estar confiante para a próxima etapa e acredita que teve um desempenho melhor que na primeira fase do ano passado.
Para a aluna do 4° de Agroindústria, Maria Michelle Ferreira, que recebeu menção honrosa em 2017 e está em sua última OBMEP, a prova estava muito boa. “A prova em si não é muito conteudista, exige mais que o aluno use a lógica para as resoluções e eu gosto desse tipo de prova, porque te faz pensar um pouco fora da caixa e porque mostra que a matemática não é apenas substituir números em fórmulas”, afirma a aluna. Para Gilberlania e Danilo, as diferentes impressões dos alunos sobre a prova demonstram como é rico e desafiador o campo que permeia as relações de ensino-aprendizagem de matemática, em que há grande diversidade de aspectos cognitivos e culturais por parte dos alunos, os quais devem ser respeitados, compreendidos e encaminhados da melhor forma possível, visando sempre o desenvolvimento integral de todos os alunos. A lista de classificação para a segunda fase será divulgada a partir de 13 de agosto e a prova ocorrerá no dia 15 de setembro.