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Programa de extensão do Ifal realiza encontro em comunidade quilombola de Penedo

O 1º Encontro do Programa Minha Comunidade acontecerá no dia 11 de junho, no povoado Tabuleiro dos Negros, com foco no tema "Educação e políticas públicas nas comunidades quilombolas".

publicado: 23/05/2016 13h21, última modificação: 23/05/2016 13h21
No povoado Tabuleiro dos Negros residem, aproximadamente, 400 famílias remanescentes de quilombos.

No povoado Tabuleiro dos Negros residem, aproximadamente, 400 famílias remanescentes de quilombos.

O povoado Tabuleiro dos Negros, localizado no município de Penedo, receberá no dia 11 de junho o 1º Encontro do Programa Minha Comunidade, desenvolvido pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal). O evento tem como proposta discutir, por meio de palestras e oficinas, temas relacionados à educação e políticas públicas nas comunidades quilombolas.

A programação terá início às 14 horas, com foco nas seguintes temáticas: direitos das comunidades quilombolas no Brasil; acesso dos jovens à educação e cultura nas comunidades quilombolas; e mulheres quilombolas e sua luta pela igualdade de gênero. Ao final, será exibido o filme “Que horas ela volta?”, com espaço para diálogo sobre as questões sociais apresentadas no longa-metragem, tais como preconceito e direitos das trabalhadoras domésticas.

O “Minha Comunidade” é um programa de extensão do Campus Penedo, implantado em abril deste ano, com o objetivo de desenvolver na comunidade Tabuleiro dos Negros ações que apontem soluções para a melhoria da qualidade de vida dos moradores, sua inclusão social e produtiva e a geração de oportunidades. A iniciativa envolve a participação de um grupo de professores de diferentes áreas e alunos bolsistas e voluntários.

Trata-se de uma proposta unificada de ação na comunidade remanescente de quilombos, onde vivem aproximadamente 400 famílias”, informa o coordenador do programa, Joallan Rocha, professor da área de Sociologia. Ele explica que o projeto é multidisciplinar e visa atuar em quatro frentes. A realização do encontro marcado para 11 de junho está ligado a duas delas: resgate e valorização da memória, identidade e manifestações culturais da comunidade; e fortalecimento do arranjo produtivo local.

As outras duas frentes de trabalho do programa correspondem à realização de estudo acerca da utilização de plantas medicinais na comunidade e à produção de adubo a partir da compostagem e sua utilização no cultivo de espécies vegetais usadas para fins agrícolas e medicinais.