Medida adotada para economia de energia elétrica no campus gera resultados

No primeiro semestre deste ano, quando o Ministério da Educação anunciou o bloqueio de recursos financeiros destinados ao custeio de institutos e universidades federais, a Direção-Geral do Ifal Penedo reuniu a comunidade interna para expor a situação e avaliar o impacto do contingenciamento de verbas nas ações cotidianas da instituição. O cenário demandava precaução e a adoção de medidas que reduzissem os custos de manutenção da unidade de ensino. Uma dessas medidas, levantada e acordada entre estudantes e servidores, foi a limitação do uso do ar-condicionado nas salas de aula e setores acadêmicos e administrativos, como forma de diminuir os gastos com energia elétrica.

À época, ficou definido que os aparelhos não seriam ligados antes das 9h30 e que deveriam ser desligados após as 15h30. A medida foi adotada no início de junho e já apresentou resultados naquele primeiro mês, com a redução de quase 25% no consumo de energia elétrica. Conforme os dados levantados pela Coordenação de Manutenção, Infraestrutura e Transporte, a economia teve continuidade nos meses seguintes, gerando uma média de 17.699 kWh/mês, entre junho e outubro. Em um comparativo com os cinco primeiros meses do ano, de janeiro a maio, a média mensal foi de 22.822 kWh, ou seja, cerca de 22% a mais.

Pagando menos pela conta de energia elétrica e com a liberação posterior dos recursos orçamentários bloqueados, o valor economizado (cerca de 16 mil reais) pôde ser direcionado para outros fins. De acordo com o diretor-geral Felipe Thiago Souza, foi possível conceder um aporte às bolsas de Assistência Estudantil e comprar utensílios para o funcionamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), voltado às turmas noturnas.

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