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Pesquisa do campus Palmeira participa de votação popular na Febrace

A votação ocorrerá até esta sexta-feira, 22

por Monique de Sá publicado: 21/03/2019 08h46, última modificação: 21/03/2019 09h06

As alunas Elma Marques (Edificações), Lorena Beatriz Costa (Eletrotécnica) e o professor Carlos Jonnatan Pimentel estão participando da 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com a apresentação da pesquisa que utiliza o extrato de pinhão-roxo como inseticida no combate ao Aedes aegypti e ao gorgulho de milho. No evento, eles concorrem a um prêmio de votação popular. Serão quatro premiados, e com a sua ajuda o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos índios, pode ser uma dessas instituições.

foto2.jpgPara votar, basta clica neste link, até esta sexta, 22, e curtir a postagem da pesquisa. Segundo a aluna Elma, a experiência de participar pela primeira vez da Feira está sendo de grande valia. “É algo incrível ter contato com vários jovens que fazem ciência no Brasil. Além disso, o feedback dos avaliadores está sendo bastante produtivo, pois estão dando várias dicas para o nosso projeto. Pudemos conversar com pesquisadores do Instituto Butantã e até do Peru. Realmente está sendo muito boa a experiência”, conta a estudante.

Sobre a pesquisa

O trabalho busca demonstrar que extratos do pinhão-roxo podem ser utilizados como inseticidas naturais para controle do Aedes aegypti (popularmente conhecido como mosquito da dengue) e do Sitophilus zeamais (gorgulho do milho), já que o controle desses insetos, na maior parte das vezes, é feito através de inseticidas sintéticos, ocasionando danos ao meio ambiente.

Olhando para um viés econômico, no Brasil, esses insetos trazem danos nos setores do agronegócio e da saúde pública, por isso, segundo a aluna Elma, um dos objetivos da pesquisa é minimizar essas perdas. “Para isso, utilizamos uma planta que muitas vezes é menosprezada por várias pessoas: o pinhão-roxo. Típica do estado de Alagoas, a ideia de utilizá-la partiu de um outro colaborador do projeto: Pedro. Seu intuito era homenagear a avó que fazia uso dessa planta e a partir daí iniciamos pesquisas acerca de que forma usá-la neste combate”, explica.