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Ifal Palmeira é ouro e representará AL na Olimpíada GeoBrasil

Fase presencial ocorrerá de 19 a 20 de outubro na Unicamp

por Monique de Sá publicado: 06/09/2019 08h51, última modificação: 06/09/2019 08h57

Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, será umas das escolas que representará Alagoas na Olimpíada GeoBrasil (OGB), que será realizada de 18 a 20 de outubro na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Além do Ifal Palmeira, o Ifal Viçosa também foi uma das escolas com equipe classificada. Desde o ano passado, os alunos vêm sendo motivados a participarem desta competição.

diana.jpgOs estudantes do 3º ano de Edificações: Vitória Lopes, Jayne Santos e Rodrigo Barros, em parceria com a professora Juliana Antero, formam a “Tríplice Alagoana”. Eles são medalhistas de ouro e marcarão presença na última etapa da OGB. Além deles, a unidade de ensino conquistou mais premiações: são oito medalhas de ouro, nove de prata e 11 de bronze. A conquista só foi possível graças à articulação e ao trabalho desenvolvido por Juliana, e também, pelas professoras da disciplina: Diana de Souza e Fabiana Menezes.

A OGB é constituída de duas olimpíadas: a Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e a Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT), ambas têm como intuito fomentar o conhecimento para empoderar os estudantes no sentido de contribuírem para uma transformação social. Participante pela primeira vez e já concorrendo à final, Juliana ressalta que a preparação foi feita através de orientações no laboratório de informática do campus, com a ajuda de Fabiana e Diana.

juliana.jpgA OGB não aponta para um norte de conteúdos. Ela traz uma discussão sobre a complexidade no espaço geográfico. Mesmo tentando romper a dicotomia entre Geografia, Física e Humanas, eles trazem esses conteúdos juntos nas três fases. Então nossa preparação foi neste sentido. Com certeza será a oportunidade de eles colocarem em prática o que vêm aprendendo em sala”, diz Juliana.

Vitória Lopes é uma das alunas que esteve na OGB do ano passado. Mesmo com a experiência anterior, ela afirma que este ano viveu tudo de uma forma diferente e a ansiedade em torno do resultado foi ainda maior, por não ter acesso às notas de cada fase. “Acho essa olimpíada muito interessante porque a gente vê a aplicação da Geografia, mas não como é cobrada comumente. Há questões de interpretação, que trazem conhecimentos e a chance de conhecer melhor nosso país. Está sendo uma grata surpresa”, conta.

infor,atica.jpgTambém integrante da Tríplice Alagoana, Jayne Santos, conta que os conhecimentos adquiridos na olimpíada serviram até para outras competições de conhecimento. “Na 3ª fase houve uma questão sobre eclipse e, no outro dia, quando fui fazer a prova da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), tinha uma questão com esse assunto e eu só consegui responder por causa da OGB. É uma forma de aprendizado dinâmico, que você guarda o tema”, ressalta.

OGB no campus Palmeira

No total, foram 46 equipes inscritas que concluíram as três fases online. Destas, 28 foram medalhistas (60,86% das equipes), sendo 8 de ouro, 9 de prata e 11 de bronze. O critério de desempate que levará a Tríplice até a Unicamp, foi a maior pontuação, considerando as três etapas online.

Parabenizamos nossos estudantes. Acredito que eu, Diana e Fabiana fizemos um bom trabalho, em que todos saíram ganhando. Esperamos representar bem nosso estado na OGB”, finaliza Juliana.

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