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Ifal Palmeira é a única instituição de ensino em AL a levar equipes para ONHB
Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, é a única instituição de ensino em Alagoas a levar equipes para a grande final da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). O feito é fruto do trabalho desenvolvido pelo professor de História, Roberto Idalino, que é já um veterano na competição, afinal esta é a quinta vez que ele participa como orientador dos alunos.
Estarão representando o estado de Alagoas, as equipes Lampiões e a Maria (formada pelos alunos Beatriz Ferreira, Sérgio Victor Barros e João Victor Vaz) e Tríplice, Entende? (composta por: Vanessa Oliveira, Fabíola Porto e Anielly Oliveira). Todos esses do curso de Informática. Eles seguirão para Campinas-SP, onde ocorrerá a grande final, nos dias 18 e 19 de agosto.
Para Idalino, a conquista traz um gosto de satisfação, mas também de muita responsabilidade. “Representar nosso estado e o Ifal em um evento de tamanha grandeza é motivo de grande orgulho. Esperamos que, para coroar nossa participação, possamos trazer uma medalha para nossa instituição, como já fizemos em edições anteriores do evento”, diz.
No total, foram seis fases online com a participação em nível nacional de mais de 14 mil equipes de todos os estados do Brasil (escolas públicas e particulares) e de 248 equipes alagoanas; uma fase por semana, composta por questões objetivas e uma tarefa para ser realizada.
Veterano na ONHB, o docente conta como foi a preparação dos grupos orientados por ele: “os alunos resolviam em casa as questões e a tarefa proposta e depois se reuniam comigo para discutir as alternativas e, assim, eu melhor orientar as respostas”, revela.
Beatriz Ferreira é a Maria da equipe: “Lampiões e a Maria”. Diferentemente do seu professor, esta é a primeira vez que a garota de 16 anos participará da olimpíada. Apaixonada por Ciências Humanas, principalmente por História, ela diz que pretende seguir uma carreira na área. Segundo ela, dedicação, estudo em grupo, e muita resolução de questões foram os ingredientes básicos para a classificação.
“A gente se reunia presencialmente e, também pegamos dicas de outras pessoas que haviam passado nas fases da ONHB. Durante a semana, sempre marcávamos um encontro e também discutíamos as questões via Whatsapp. A minha expectativa é boa. Espero chegar lá e trazer medalhas para o Instituto”, ressalta Beatriz.
A ONHB está em sua 10ª edição e é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas, consolidando-se com uma importante ferramenta de aprendizado do ensino de História. Com uma proposta totalmente inovadora, tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos, por meio de pesquisa, da busca por informações, textos, imagens e mapas.