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Ifal Palmeira conquista duas medalhas de prata na OBFEP estadual
Por: Monique de Sá
Pedro Henrique do Nascimento Silva e Paulo Victor Pereira Gonçalves. Esses são os nomes dos medalhistas de prata, do campus de Palmeira dos Índios, na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) 2017 estadual. A competição, que envolveu estudantes do último ano do ensino fundamental, e dos primeiros dois anos do ensino médio, visa valorizar unidades de ensino público e promover o estímulo ao estudo de matérias de exatas. No Brasil, cerca de 200 mil alunos participaram da competição.
Segundo a professora de Física, Geovana Webler, foram dois momentos de preparação para os alunos inscritos nessa Olimpíada. “Na primeira fase, houve uma articulação com o coordenador de Monitoria de Física, Rodrigo Raposo. Assim, nossos monitores deram 'aulas' sobre diferentes temas e tiraram dúvidas dos candidatos. Já para segunda fase, ajudei na resolução de provas anteriores e na indicação de sites de cursinhos que traziam essas questões”, explica.
Questionada sobre o resultado de seus alunos e sobre a disciplina Física, Geovana, que ingressou no Instituto em 2016, se diz contente com o desempenho deles. “No Ifal, tenho o privilégio de encontrar ótimos alunos, e não vejo Física como uma disciplina temida. Temos alunos com dificuldades, mas isso é normal. Com um pouco de empenho eles conseguem alcançar bons resultados”, diz a docente.
Reconhecimento
Paulo Victor e Pedro Henrique são do 2º ano de Edificações, e têm 16 e 15 anos, respectivamente. Surpresa e alegria são os sentimentos que envolvem esses alunos. “2017 foi um ano puxado devido à monitoria de Física, o que de alguma forma contribuiu para a preparação. A professora Geovana foi bastante importante também. Não só para a Olimpíada! Ela foi minha professora na maior parte do meu ensino médio, sempre incentivando para que eu participasse dessas competições”, conta Paulo.
Para Pedro Henrique, além da ajuda de Geovana, a revisão dos assuntos se fez fundamental para a classificação. “Fiquei surpreso desde o anúncio de que eu havia passado para segunda fase. Imaginei que a concorrência tinha sido extrema e seria muito difícil ganhar alguma medalha, mesmo que na premiação estadual. Tentei revisar alguns conteúdos e ver outros que ainda não havia estudado, tomando como base provas passadas da OBFEP”, fala o garoto acerca de sua experiência.