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Ifal modifica duração de cursos técnicos integrados ao ensino médio para três anos
A partir de 2020, todos os cursos seguirão as novas diretrizes institucionais aprovadas em reunião do Cepe
Reunião do Cepe aprova minuta que estabelece diretrizes institucionais para a oferta de cursos do Ifal
No próximo exame de seleção do Instituto Federal de Alagoas todos os cursos técnicos integrados ao ensino médio terão duração de três anos. Nesta sexta-feira, 16, os integrantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) do Ifal aprovaram a minuta que estabelece diretrizes institucionais para a oferta de novos cursos.
A reunião foi conduzida pelo reitor substituto em exercício, Zoroastro Neto. O assunto foi apresentado na reunião pela professora Patrícia Borsato, chefe do Departamento de Educação Básica e presidente da Comissão Central de Reestruturação dos Planos Pedagógicos dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio. A conselheira Cledilma Costa, pró-reitora de Ensino do Ifal, fez algumas recomendações de ajustes no texto, que foi aprovado por unanimidade na reunião do Cepe. “A mudança representa um movimento institucional, relativo ao processo de reestruturação dos cursos técnicos integrados ao ensino médio, que vem sendo desenvolvido no Ifal desde o ano de 2016, com diversas ações formativas, que envolveram, dentre outras atividades, a realização de encontros com temas pertinentes ao currículo integrado, seminários sobre a reforma do ensino médio, como também momentos de formação pedagógica e discussões nos campi do Ifal”, analisa.
Com a medida, os cursos passarão pela reorganização curricular que altera o Plano Pedagógico do Curso, o que vem sendo discutido em uma comissão central do Ifal e em comissões locais de cada campus da instituição desde 2018. A mudança foi implementada no ano passado, em quatro cursos da instituição, dos campi Coruripe e Penedo. Ela adota os princípios da formação humana integral e tem o objetivo de garantir a organização curricular que privilegie a articulação e a interdisciplinaridade, e que garanta o desenvolvimento de ações e atividades além da sala de aula, promovendo a formação humana, ética, política, tecnológica, entre outras, tratando-as como fundamentais para a formação integral dos estudantes.
De acordo com as Diretrizes Institucionais, a organização curricular dos cursos técnicos integrados ao ensino médio será composta dos núcleos formativos básico, integrador e profissional, que contemplam as dimensões de formação humana – o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultural. A prática profissional deve ser desenvolvida ao longo dos três anos do curso.
Nos próximos dias, as Diretrizes Institucionais serão publicadas no portal do Ifal e também no Boletim de Serviços. Ela foi construída com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na Lei que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, na resolução CNE/CBE nº 06/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Médio e nas Diretrizes Indutoras para a oferta de Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio na Rede Federal.
“A aprovação das diretrizes orientadoras para os cursos técnicos integrados ao ensino médio pelo Cepe é mais uma ação do movimento coletivo capitaneado pela Pró-Reitoria de Ensino. É a ratificação do caminho que estamos trilhando na oferta com qualidade e ressignificar práticas será outro objetivo da gestão. Essas diretrizes possibilitam a construção de uma formação para os nossos jovens para o mundo do trabalho impulsionada pela integração das dimensões técnica e humana e para além da visão fragmentada”, afirma Zoroastro Neto.