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Erbase 2018: Alunos de Informática do campus Palmeira apresentam projetos em prol do Ifal
O Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, sai na frente mais uma vez. Afinal, os alunos da instituição participaram nesta semana, 22 a 24 de agosto, da XVIII Escola Regional de Computação Bahia – Alagoas – Sergipe (Erbase), cujo tema deste ano é: “Computação, suas facetas e correlações”, tendo como intuito procurar lidar com a atual e crescente presença da computação em diversos artefatos de negócios e o seu impacto na sociedade atual.
A Erbase foi realizada na Universidade Tiradentes e é organizada por uma comissão do Instituto Federal de Sergipe (IFS) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Foram dois artigos do campus aprovados no evento, tendo como orientador o professor Glauber Ferreira. São eles: “Desenvolvimento de um Software de Planejamento e Gestão Orçamentária das Instituições Públicas”, de autoria dos alunos José Ferreira Leite e Filipe Oliveira (atualmente graduando da Universidade Federal de Alagoas e ex-aluno da casa); e “Em Busca de uma API REST para um Sistema Acadêmico de Terceiros”, que tem como autores Greyson Mascarenhas e Ana Lúcia da Silva (ex-discente do campus no curso de Informática).
O aluno José Ferreira explica que o software SiORC (Sistema Orçamentário) tem como intuito auxiliar no planejamento e na gestão das atividades orçamentárias de instituições públicas que utilizam o Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) do Governo Federal. De acordo com ele, a pesquisa e o desenvolvimento do Sistema tiveram início em 2016.
“Desenvolvemos este software a partir de uma demanda da equipe de orçamento da Reitoria do Ifal, pois atualmente eles utilizam planilhas e não faz sentido controlar esses dados de milhões de reais, por ano, com este recurso, o que ocasiona diversos problemas causados pela sua utilização, como inconsistência de dados e impossibilidade de restringir o acesso a um campus específico”, ressalta José.
O outro projeto também foi pensado em prol do próprio Instituto. A ideia é a construção de uma Interface de Programação de Aplicações (API) para o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).
“Essa API permitirá que alunos, professores e técnicos possam desenvolver software que utilize as informações disponíveis no banco de dados desse sistema e, com isso, executar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em diferentes áreas, estimulando a produção de conhecimento científico e tecnológico inovadores", conta Ana Lúcia.
Ela traz um exemplo prático para pesquisas futuras: “atualmente quando fazemos uma consulta que use dados do SIGAA, ela é feita de forma direta no banco, sendo algo trabalhoso, já que este banco de dados é muito extenso. Nosso objetivo é utilizar essa API para que quando forem feitos projetos, aplicações...esta consulta seja uma tarefa mais enxuta, acessando diretamente a API (uma espécie de filtro)”, conclui.
Sobre a Erbase
A Erbase é um evento realizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) que, por meio de palestras, minicursos e workshops, tem como objetivo ser um fórum acadêmico para profissionais da computação e alunos de nível técnico, graduação e pós-graduação. Contudo, a ERBASE não é apenas um evento acadêmico, sua programação conta também com diversas palestras e minicursos com temas atuais do mercado de tecnologia da informação além de uma feira tecnológica com trabalhos selecionados (XBASE) e competições de programação (Progbase) e de robótica (Robobase).
2º e 3º lugares
Os alunos do campus foram premiados pelos seus artigos científicos durante sua participação no Workshop de eXperimentos em Tecnologia Bahia-Alagoas-Sergipe (XBASE), evento parte da programação da Erbase. O 2º lugar ficou para o artigo científico: “Em Busca de uma API REST para um Sistema Acadêmico de Terceiros”, e o 3º para: “Desenvolvimento de um Software de Planejamento e Gestão Orçamentária para as Instituições Públicas”. Os três melhores trabalhos são convidados a participar de uma publicação de uma versão estendida na Revista de Sistemas e Computação (RSC).
“Esse reconhecimento é de suma importância para o currículo daqueles que pretendem continuar desenvolvendo atividades de pesquisa”, ressalta o professor e orientador, Glauber Ferreira.
*Com informações do IFS