Em visita interdisciplinar, alunos do Ifal Palmeira conhecem Planetário e Setor de Geoprocessamento de Arapiraca

Sair de sala de aula é preciso em um processo de ensino-aprendizagem ainda mais qualitativo. Com frequência, os professores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, pegam estrada e partem em busca de novas formas de conhecimentos para seus alunos. Foi assim durante toda esta terça-feira, 15. Afinal, a turma do 1º ano de Informática, turno matutino, foi até o Planetário e o Centro de Geoprocessamento, ambos localizados na cidade de Arapiraca, para fazer uma visita técnica. 

A aula prática foi interdisciplinar, por isso a turma esteve acompanhada dos professores Rodrigo Raposo (Física), Marys Balbino (Geografia) e Genildo da Silva (Informática). O resultado? Um dia diferenciado para os alunos e uma maior bagagem sobre os assuntos ali discutidos.

Marys Balbino ressalta a importância da visita para sua disciplina. “Atualmente, eles estão vendo o assunto de Análise Cartográfica. Nada melhor do que ver na prática o conteúdo neste setor de Geoprocessamento, já que quase nenhum município trabalha com o processamento informatizado de dados georreferenciados”, diz.

Júlio Santos, gerente de processamento da Prefeitura Municipal, foi o responsável por ministrar a palestra: “GeoArapiraca – cartografia, cadastro e outras maravilhas”. Assim, eles puderam compreender o trabalho que é feito na cidade, além de serem apresentados a conceitos históricos desde a sua fundação até os dias atuais.

O conteúdo abordado foi extraído ao máximo pela disciplina de Informática. Os alunos conheceram toda a história dos cadastros imobiliários, de forma analógica, até a conversão para o digital.

“Outros aspecto interessante tratado foi a utilização de recursos tecnológicos utilizados para realizar o geoprocessamento, tanto em termos de software, quanto ao tipo de hardware utilizado para vetorização dos mapas. Sem falar, na exibição de diversos tipos de mapas da cidade de Arapiraca e na forma como ela era fotografada, através do uso de aviões especializados nesse tipo de atividade, que possuíam equipamentos ultramodernos que utilizavam raios laser para emitir sinais. Estes retornavam para esse mesmo equipamento no avião e assim eram obtidas informações que auxiliavam a calcular com precisão a distância dos objetos que estavam sendo fotografados e com base nesses dados, eram feitos os mapas da cidades”, explica Genildo.

A Física ficou voltada para a visitação ao Planetário Municipal de Arapiraca. “Tivemos acesso a apresentações que tratam da Astronomia de uma forma geral, através de vídeos ligados ao conteúdo sobre gravitação universal. Por estarmos na semana de realização da prova referente à Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA), acaba sendo um estímulo para os alunos participarem dessas atividades”, justifica Rodrigo.

Sobre o Planetário

Inaugurado no dia dois de outubro de 2012, o Planetário Municipal de Arapiraca é o maior do gênero no País e foi construído seguindo o modelo norte-americano, introduzido no Brasil pela empresa Hiperlab, que atua há 15 anos no mercado. O sistema digital permite a visualização de mais de 100 mil estrelas, constelações, planetas, cometas, nebulosas, estrelas cadentes, além do Sol e da Lua, desenvolvendo em seu trajeto noturno ou diurno, além de eclipses, estações do ano e outros fenômenos astronômicos.