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Campus Palmeira leva três premiações em Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

Evento ocorreu de 19 a 21 de março em São Paulo

por Monique de Sá publicado: 26/03/2019 10h30, última modificação: 26/03/2019 10h38

A pesquisa que utiliza os extratos orgânicos do pinhão-roxo no combate ao mosquito da dengue e ao gorgulho de milho chamou a atenção dos avaliadores na 17ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Tanto que o grupo de pesquisadores do campus Palmeira formado pelo professor Carlos Jonnatan Pimentel e as alunas Elma Marques (Edificações) e Lorena Beatriz Costa (Eletrotécnia) levou três premiações da Feira.

foto_capa_febrace.jpgEles conquistaram: o 3º lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra, destaque da federação (em que concorreram com outros seis trabalhos de Alagoas) e o prêmio Marília Chaves, atribuído pelo Grupo de Estudos de Gênero da Poli-USP (Poligen).

O contato com pesquisadores da área e o reconhecimento da qualidade de sua pesquisa foi o que mais marcou em meio a todas as experiências vividas pela estudante Lorena. “Participar da Febrace foi uma realização para mim. Não imaginava que conheceria tantas pessoas legais, tantos avaliadores de peso, que elogiaram nosso projeto, aperfeiçoaram e nos deram várias ideias para melhorá-lo”, ressalta.

A pesquisa: “Avaliação da atividade inseticida de extratos orgânicos da Jatropha Gossypiifolia (pinhão-roxo) frente ao Aedes aegypti e Sitophilus Zeamais” busca demonstrar que extratos do pinhão-roxo podem ser utilizados como inseticidas naturais para controle do Aedes aegypti (popularmente conhecido como mosquito da dengue) e do Sitophilus zeamais (gorgulho do milho), já que o controle desses insetos, na maior parte das vezes, é feito através de inseticidas sintéticos, ocasionando danos ao meio ambiente.

O projeto começou a ser desenvolvido em meados de 2017 e os resultados obtidos comprovam a eficiência do pinhão-roxo como inseticida. “Alcançamos taxas de mortalidade de mais de 90% utilizando o extrato de suas folhas, porém a medalhas.jpgpesquisa ainda não está visando uma forma de aplicação. Este é um objetivo futuro e que necessita de alguns testes os quais ainda não foram realizados”, adverte Elma.

Programação

Na semana vivenciada por professor e alunas, palestras, apresentação dos projetos, avaliações e a tão aguardada sexta-feira - dia das premiações. “Receber aqueles prêmios e ser reconhecida foi algo que nos marcou, além de ver outros projetos maravilhosos de pessoas que deram tudo de si para estar ali e serem reconhecidas também. Tudo na Febrace se tornou significativo para mim”, lembra Lorena.

“Sem dúvidas, toda programação superou nossas expectativas. Algo que chamou muito a minha atenção foi a palestra da Samsung. Foi uma oportunidade que nos incentiva a continuar fazendo pesquisa. Só aumentou nosso interesse. Só fez aumentar a minha certeza de que quero isso para o resto da minha vida”, conclui Elma.