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Campus Palmeira dos Índios faz 28 anos: histórias sob olhar dos aposentados
Em uma contação de causos, servidora relembra momentos vividos no Ifal
Por Camilla Bibiano – estagiária de jornalismo
O Campus Palmeira dos Índios completa, neste mês de agosto, 28 anos de história. Recheado de lembranças, memórias e muitos momentos importantes, durante cada ano que o campus ia crescendo, novas pessoas iam moldando e transformando as histórias desse lugar.
Por isso, em uma programação especial para este mês, a cada semana iremos trazer uma homenagem especial a alguns ilustres personagens que passaram por esses portões. Em um momento de “contação de causos”, iremos contar as memórias afetivas sob olhar de servidores aposentados, aqueles que dedicaram grandes pedaços de suas vidas em prol da educação.
Uma delas é a professora Benícia Pereira, uma das servidoras mais antigas do campus, que teve sua trajetória no Ifal iniciada em agosto de 1993, ainda com o nome de Etfal, Escola Técnica Federal de Alagoas, quando houve concurso para professores.
“Eu me inscrevi para fazer o concurso de biologia e consegui ser aprovada em primeiro lugar. O meu cargo e a minha função na escola técnica era professora de biologia e eu fiquei 26 anos e meio exercendo essa função nos ensinos técnico, médio e superior”, relembra a professora.
A primeira vez ao adentrar a instituição também foi um momento marcante para a servidora. Décadas se passaram, mas ela ainda lembra com detalhes sobre os pensamentos que teve ao pisar na sala de aula.
“Quando eu entrei pela primeira vez no Ifal foi justamente para fazer o concurso. Eu entrei em uma das salas e pensei: ‘como eu gostaria de trabalhar nesta instituição, mas vai ser muito difícil’. Porque era uma vaga só e se tinha o costume de dizer que já era carta marcada. Tinha muitos colegas meus, muito competentes, que estavam fazendo a prova também. Eu achei que não iria conseguir”, disse.
O Ifal ainda foi porta de entrada para outras conquistas da professora Benícia. Foi no instituto que ela cursou as especializações e também realizou o mestrado e o doutorado. O campus foi tão importante para a funcionária que até mesmo seus filhos estudaram e concluíram o ensino médio no local.
Entre os muitos momentos marcantes vividos em mais de duas décadas de ensino, um deles, envolvendo um marco do próprio Ifal, teve destaque. “Eu disse para mim mesma que eu ia me aposentar quando o instituto fizesse 25 anos e foi exatamente isso que aconteceu. Tivemos um momento muito interessante, muito lindo, que foi no dia que houve a comemoração e eu pude rever todos aqueles meus colegas que trabalharam comigo em 1993. Foi um momento de confraternização, de boas lembranças, que nós tivemos naquele momento”, recorda de forma nostálgica.
Por fim, ela salientou a importância da instituição durante esses 28 anos de história. “O Ifal para mim foi algo muito bom, um presente na minha vida, onde eu fiz muitas amizades, das quais até hoje eu tenho saudades”, finaliza.