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Avant IF: Ifal Palmeira tem quatro equipes na segunda fase

publicado: 06/04/2018 11h39, última modificação: 06/04/2018 11h39

Por: Monique de Sá

Quatro equipes representarão o campus de Palmeira dos Índios na segunda edição do Avant IF, o Avant Agro: Competição de Ideias para o Desenvolvimento Rural do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Os alunos foram classificados após passarem pela avaliação de suas ideias inovadoras no ramo do Agronegócio.

A segunda etapa do Avant IF terá início nesta sexta-feira, 06, no campus de Santana do Ipanema, e segue até o domingo, 08, com duração total de 44 horas. Todas as equipes ficarão alojadas na sede da instituição e contarão com a mentoria de profissionais de destaque na área de empreendedorismo. O Avant IF premiará os seis melhores trabalhos com troféus e certificados de reconhecimento, nas categorias “Ideias de base tecnológica” e Ideias de base tradicional”.

Ao todo, 18 alunos do campus, subdivididos em quatro equipes, participarão do evento. O professor responsável e que acompanhará os alunos é o coordenador do curso superior em Sistemas Elétricos, Márcio Azevedo. Segundo ele, a expectativa e a responsabilidades são grandes quanto à participação dos discentes.

“Mais do que competir, o Avant IF agrega valor e conhecimento para eles, já que lá os alunos terão acesso a um networking amplo, através de palestras com profissionais renomados, sem falar no contato e na interação com alunos de outros campi. Sem dúvidas, será um momento para fomentar o espírito empreendedor neles. Esperamos que no futuro possamos colher mais frutos, o que traz aspectos positivos tanto para eles, quanto para a instituição”, explica Márcio.

O docente conta que o desenvolvimento das ideias para submissão na primeira fase do evento se deu no Laboratório de Automação Industrial do campus. “Foi neste espaço que fomos criando projetos voltados para facilitar a vida de pessoas das comunidades rurais, sempre associados à parte elétrica, é claro”, diz.

Conhecendo os trabalhos

Transformar a umidade do ar em água para irrigação e consumo animal (Sistemas Elétricos/Base Tecnológica)
Membros: Renato Igor Oliveira Brasil
Robson Felipe Valério Lisboa
Rawan Victor Valério Lisboa
Cláudio Leandro da Silva Júnior
Nicholas Gabriel Araújo Silva
Objetivo: obter água através da umidade contida no ar.

Sistema de Irrigação do Solo por gotejamento utilizando sistema solar e microcontroladores (Sistemas Elétricos/ Base Tecnológica)
Membros: Ianca Carol Fererira da Silva
Jonathan Henrique dos Santos
Edgar Azevedo dos Santos Filho
Matheus Henrique de Gois Gomes
Bruno Gomes Cruz
Objetivo: A ideia deles é unir agricultura à tecnologia, tendo como foco principal os agricultores de pequeno porte e as propriedades que não têm o fornecimento de energia elétrica. “Por isso estamos levando um sistema automatizado e essa energia vai vir de um sistema solar fotovoltaico off-grid (modelo em que seus componentes trabalham com o objetivo de captar a energia do sol, convertendo-a em energia para ser utilizada em locais aonde a energia elétrica convencional não chega). Alimentando os circuitos, vai haver o gotejamento na plantação”, resume Ianca.

Hidrogerador para geração de eletricidade aproveitando o fluxo da água contante na aquicultura (Eletrotécnica/Base Tradicional)

Membros: José Antônio Assis Vieira 

Klemerson Thiago Barros de Oliveira

Samuel Cristian Santos
Guilherme Marinho da Silva
Letícia Padilha Pereira Cavalcante
Objetivo: A equipe pensou em um hidrogerador que suprisse o próprio sistema de irrigação e em casos de emergência ele irá suprir também a energia, compensando custos, já que o hidrogerador injetará a energia que ele gerou na rede para diminuir os gastos com a Companhia de Energia Elétrica. “Se tiver, por exemplo, gerado 4 kW e consumir 8 kW, vamos pagar metade do que deveria, já que 4 kW foram injetados na rede”, explica Letícia.

Repelente ultrassônico (Sistemas Elétricos/Base Tradicional)
Membros: José Aneilson da Silva Junior
José Bruno Fernandes Bomfim
Willian Germano de Souza
Objetivo: protótipo cujo intuito é o de inibir ou espantar algumas pragas do meio agrônomo, como: morcegos, roedores e moscas. “Esse projeto tem como finalidade diminuir as perdas geradas por essas pragas, buscando obter mais lucros e melhorias na qualidade do produto. O funcionamento básico do protótipo pode ser controlado manualmente, mas também estamos desenvolvendo um modelo para que o produtor possa controlar a frequência através de um menu que vai ser classificado nas faixas que o equipamento será trabalhado, no qual a pessoa poderá controlar por um aplicativo a praga da qual ele quer se proteger”, detalha Willian.