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Aniversário de 28 anos do Campus Palmeira: homenagem aos servidores e colaboradores ativos

Atuais membros relatam momentos importantes de suas trajetórias na instituição

publicado: 25/08/2021 14h08, última modificação: 25/08/2021 14h08

Por Leonardo Jorge – estagiário de Jornalismo

O Campus Palmeira dos Índios completa, neste mês de agosto, 28 anos de sua fundação. Além de ser um espaço de educação e desenvolvimento profissional, também proporciona memórias afetivas de grande valor a quem passa e constrói a história do campus, sejam servidores, colaboradores ou estudantes.

Para resgatar essas lembranças e celebrar o aniversário da unidade, esta terceira e última reportagem especial convida personagens que tiveram suas vidas profissionais ligadas à instituição. Portanto, vamos conhecer agora os dois entrevistados desta semana: o professor José Assis e o servidor Manoel Alves.

Uma vocação religiosa e pedagógica

Em 1994, o professor de Inglês José Assis recebeu uma sugestão de um amigo, o docente de Matemática José Ivan, para prestar concurso em uma cidade que até então ele não conhecia. Além de incentivá-lo a participar da seleção, Ivan também o ajudou, hospedando-o na casa de seus pais um dia antes do exame. Por essa razão, Assis demonstra uma imensa gratidão ao companheiro.

Há sempre uma ansiedade natural quando a gente se vê concorrendo a uma vaga entre ‘apenas duas’ disponíveis, junto a uma lista de 54 concorrentes, na época”, conta o professor. Aprovado em primeiro lugar, ele foi um dos pioneiros no ensino de Língua Inglesa no campus.

No entanto, José Assis não exerceu apenas essa função na unidade. Ele também trabalhou como coordenador no Campus Avançado de Xingó, de 1997 ao ano 2000, e na função de coordenador de cultura geral no campus Palmeira, na primeira gestão da professora Ana Quitéria como diretora-geral.

Apesar de ter vivenciado acontecimentos importantes ao longo de todos esses anos, ele ainda se lembra da emoção ao entrar no campus pela primeira vez. “A sensação foi interessante e impactante num sentido muito positivo, porque me senti dentro de um convento”, relembra o docente.

A razão desse sentimento é porque, em sua juventude, José Assis sonhou em ser um frade franciscano. Dos quatorze aos dezessete anos, ele teve uma formação religiosa no convento de Penedo–AL, cidade onde nasceu. “Eu me senti aqui como se estivesse de volta ao convento, não com a missão de frade, mas com o comprometimento sociopedagógico de um professor com o carisma franciscano”, relata o docente de Inglês.

A paixão pelas artes

Manoel Alves entrou na Instituição em agosto de 1993. Ele foi um dos primeiros servidores a trabalhar no campus Palmeira dos índios. Inicialmente, foi lotado na biblioteca, mas hoje atua como assistente administrativo, exercendo a função de coordenador de almoxarifado.

Naquela época, nos primeiros anos de existência da unidade, sobrava algum tempo livre durante os horários de trabalho. Um tempo que Manoel utilizava para desenhar charges dos colegas — com autorização deles, é claro. Um fato curioso é que, nesse mesmo período, a biblioteca ainda não possuía livros. Para ela não ficar parada, Manoel emprestava seus próprios livros técnicos até a instituição adquirir os seus.

Entre os anos de 1995 a 1998, o Ifal promoveu a exibição dos trabalhos artísticos de alguns servidores, em comemoração ao aniversário do campus. Manoel esteve presente nelas, exibindo suas charges. Lembrança que ele guarda com muito carinho.

Além de chargista, o servidor atua como artista plástico, de modo que elabora conteúdos baseados na cultura popular alagoana. Todos esses trabalhos são exibidos em eventos de outras unidades do estado e também em suas redes sociais, como Facebook e Instagram.

Outras memórias significativas que ele conserva são os momentos entre amigos. Manoel conta que alguns deles pedem para ver novamente as charges, como forma de relembrar os velhos tempos. “Lembro dos colegas que eram unidos, os técnicos, como também os docentes. No trabalho e fora do expediente”, finaliza o servidor.