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Aniversário de 28 anos do Campus Palmeira dos Índios: experiências de um egresso docente e de um aluno
Atuais membros relatam momentos importantes de suas trajetórias na instituição
Por Leonardo Jorge – estagiário de Jornalismo
O campus Palmeira dos Índios completa neste mês de agosto 28 anos de sua fundação. Além de ser um espaço de educação e desenvolvimento profissional, ele também é marcado por proporcionar memórias afetivas de grande valor aos seus membros, sejam servidores ou estudantes. É o caso dos dois entrevistados desta reportagem: o egresso e agora professor Márcio Azevedo e o aluno José Wellington.
Portanto, para resgatar essas lembranças e celebrar o aniversário da unidade, esta série especial de reportagens convida personagens que tiveram suas vidas ligadas à instituição.
O retorno como professor
O professor Márcio Azevedo ainda se lembra da sensação ao entrar no campus Palmeira dos Índios pela primeira vez, em 1998. Na época, ele foi aprovado no curso técnico de Eletrotécnica aos quatorze anos. Morava em Arapiraca e vinha de uma escola pública. Para chegar ao então CEFET, tinha que acordar às cinco horas da manhã para pegar o ônibus.
“Assim que entrei no Instituto senti uma grande alegria, praticamente um arrepio na espinha, e ao mesmo tempo uma responsabilidade muito grande e um certo medo de não conseguir avançar nos estudos pelo nível das disciplinas e dos assuntos; mas, com o passar do tempo, tudo foi sendo cumprido”, relembra o professor.
Permaneceu conectado à instituição por um período de oito anos, quando completou o ensino médio e o ensino superior, saindo de lá como Tecnólogo em Sistemas Elétricos. Dez anos depois, em 2016, ele retorna ao Campus dessa vez para lecionar a disciplina Projetos Elétricos, Manutenção e Eficiência Energética.
Atualmente, ele é Professor da Unidade e Coordenador do Curso Superior em Sistemas Elétricos. “Nunca imaginei nas hipóteses da vida que um dia retornaria como Professor. A aprovação no concurso e a chegada para a posse foram movidas com requintes de emoção, lembranças e um chamado interno para a minha origem”, conta Márcio.
Agora, ele se diz encarregado de um novo propósito movido por uma paixão que descobriu em sua carreira profissional. “eu tenho hoje uma missão muito maior do que na época de aluno, pois lecionar significa muito mais que passar um assunto, uma atividade.… lecionar tem que ter paixão, sentimento e, acima de tudo, amor pelo que se faz.”
Um período de aprendizagem
José Wellington também se lembra dos sentimentos ao passar pelos portões do campus pela primeira vez. “Minha ansiedade nesse dia quase não me deixou dormir e tudo naquele lugar era imenso, não estava acostumado nem um pouco. Para mim, eu estava indo estudar com pessoas realmente excepcionais. Então, sentia ansiedade, orgulho e um pouquinho de desespero.”, revela o estudante.
No momento, ele está matriculado no Curso Técnico Subsequente de Segurança do Trabalho. No entanto, Wellington entrou na instituição como aluno do Curso Técnico de Edificações há seis anos, passagem que ele diz ser fundamental em sua vida.
Desse período, ele guarda memórias marcantes como a entrada no movimento estudantil e os momentos com os amigos. “Inclusive acho importante ressaltar sobre as amizades que fiz, sobre a visão de mundo que tive, a mudança de postura e maturidade”, ressalta o discente.
Além disso, Wellington conta que ao longo desses seis anos participou de muitas atividades, uma delas o xadrez, uma de suas paixões, que o fez competir em diversas olimpíadas. “Apresentei e produzi trabalhos para algumas feiras, sou bolsista de extensão do campus atualmente, além de mediador virtual. Sempre que posso, procuro desenvolver também a pesquisa, abraçando ao máximo as oportunidades que a mim foram oferecidas”, finaliza o estudante.