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Alunos do Campus Palmeira apresentam projetos de inovação 4.0 em programa do MEC

Edital das Oficinas de Educação 4.0 foi promovido pelo Instituto Federal do Espírito Santo

publicado: 30/07/2021 09h08, última modificação: 30/07/2021 09h08

Por Camilla Bibiano – estagiária de jornalismo

Nesta quinta-feira (29) ocorreu mais uma etapa de apresentações do Seminário Oficinas de Educação 4.0, promovido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e financiados pelo SETEC/MEC, com uma rodada inteiramente alagoana. Quatro projetos do Campus Palmeira dos Índios foram escolhidos para a rodada de apresentações dessa semana, trazendo os projetos de inovação tecnológica que estão sendo desenvolvidos pelos alunos.

Eles fazem parte de uma das 15 equipes de institutos federais envolvidos nessa ação, cujos projetos vêm sendo compartilhados com a comunidade acadêmica no formato de Pitch como forma de vender sua ideia ou modelo de negócio.

Entre os temas apresentados pelos alunos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) estão o desperdício de água, a energia elétrica para comunidades carentes, a solução para destinação de resíduos de construção e a energia solar sustentável.

A ação das oficinas 4.0 tem duração de 10 meses e os estudantes bolsistas estão finalizando a etapa de capacitação inicial. Este foi um momento em que as equipes de discentes, juntamente com seus docentes orientadores, puderam colocar em prática e compartilhar suas habilidades de empreendedorismo e inovação, que foram treinadas em oficinas de prototipagem eletrônica, aplicativos, impressão 3D e pensamento computacional.O protótipo Smart Meter tem aplicações em redes de água no contexto de saneamento que busca diminuir o desperdício.jpg

Soluções inovadoras

O primeiro grupo a se apresentar na última quinta-feira (29) trouxe a problemática sobre a quantidade de água desperdiçada no Brasil, estipulada em 40%. Os alunos criaram o Smart Meter Water, um medidor inteligente que analisa os dados e tenta reduzir o desperdício.

“Esse problema se dá muitas vezes pela baixa automação que existe, em relação a monitoramento em tempo real desses sistemas, até a idade e falta de um cadastro técnico coerente da rede de distribuição”, relata o professor Mahelvson Chaves.Uma das equipes apresentou o Litro de Luz, uma plataforma que tenta levar energia elétrica à população carente.jpg

O segundo grupo apresentou o aplicativo de monitoramento em tempo real das comunidades carentes assistidas por soluções da Litro de Luz, um projeto global que tenta levar energia elétrica a população que não possui esse recurso. Entre os objetos usados para solucionar o problema estão o lampião, iluminação interna e o poste. 

“Tem um voluntariado que vai levar os projetos para a comunidade local fazer esses equipamentos. Existe também um embaixador que vai gerenciar essas atividades dentro da comunidade”, explica o professor Pablo Tibúrcio.Equipe do Circula, apresentou aplicativo de conexão de empresas e seus subprodutos sob à luz de economia circular.jpg

No terceiro momento, conhecemos o aplicativo Circula, que visa conectar empresas e seus subprodutos com o intuito de reaproveitamento. É avaliado que Alagoas produz um milhão de toneladas em resíduos de construção por ano. O objetivo é fazer a economia circular através da venda de sobras para outras empresas interessadas.

“A gente costuma chamar esses resíduos de subprodutos, porque eles são matérias-primas para novos produtos. Percebendo essa necessidade de mercado, o aplicativo tenta relacionar esse subproduto com as outras empresas”, esclarece a professora Sheyla Marques.Equipe do Sunmax apresentou uma plataforma inteligente para posicionamento de placas fotovoltaicas poli e monocristalinas.jpg

O último grupo apresentou a Sunmax, uma plataforma inteligente para posicionamento de placas fotovoltaicas. “Estamos criando um parque de usina fotovoltaica no campus. Mas já podemos ver algumas residências com a adoção dessas placas. O mapeamento está sendo construído agora, ainda estamos em fase de implementação nos cursos integrados e superior”, salienta o professor Tiago Abreu.

O evento também foi conduzido pelo coordenador geral do projeto, Gregory Almeida, que ao final das apresentações de grupos, mostrou a estrutura que o campus Palmeira dos Índios promove para a produção deles.