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Ações extensionistas de 2019 do campus Palmeira passam por avaliação parcial
Momento ocorreu durante toda esta sexta, 12, e teve como intuito verificar se as ações estão sendo realizadas de acordo com as propostas aprovadas
O campus Palmeira dos Índios recebeu nesta sexta, 12, representantes da Reitoria e do campus Marechal para uma avaliação parcial das ações de extensão executadas pela unidade de ensino em 2019. No total, estão sendo avaliadas 20 ações, sendo: sete projetos na modalidade estudante, 11 na modalidade servidor, um Programa Minha Comunidade (Xukuru-Kariri) e um Programa Artifal (Balaio de Artes). O momento foi organizado pela coordenadora de extensão do campus, Magaly Rodrigues, responsável também pela supervisão das apresentações.
Compuseram a banca de avaliação desta edição: Altermir João Secco, Jacqueline Gomes (ambos da Reitoria) e Maria do Socorro Ferreira (professora do campus Marechal Deodoro). Em sua maioria, os projetos do Ifal Palmeira, deste ano, são destinados a escolas públicas da região, incluindo um grupo de crianças e adolescentes, com foco em disciplinas como a Matemática, Física, Informática, Eletrônica, entre outras.
As iniciativas não param por aí, há aquelas também voltadas para um público mais velho, a exemplo das orientações de normas de segurança que são passadas para trabalhadores de pequenas obras na cidade.
Nos programas desenvolvidos pelo campus estão dois: o Minha Comunidade, que traz benefícios para a comunidade da Fazenda Aldeia Canto (Xukuru-Kariri), através da implantação de um biodigestor, ações em prol da saúde e meio ambiente, e o observatório, que tem o intuito de produzir um banco de dados sobre a produção de alimentos no local. O Minha Comunidade deste ano está sob a coordenação do professor Rodrigo Raposo em parceria com outros docentes. O segundo programa é o Artifal: Balaio de Artes, que traz para toda a comunidade, a junção de diferentes vertentes artísticas que acabam conversando entre si: teatro, música e audiovisual, sob coordenação do professor Daniel Cavalcanti.
Avaliações
Uma novidade deste ano foi a mudança nos critérios de avaliação. Até o ano passado, a banca mensurava o desempenho por meio de notas. “Atualmente tal mecanismo não é mais utilizado, Estamos analisando se a ação é satisfatória ou não e, ao final, damos uma direção de continuidade, interrupção ou possíveis ajustes”, explica a representante da Pró-reitoria de Extensão (Proex), Jacqueline.
Para ela, não é só a comunidade atendida que ganha, mas também quem propõe a ação. “Nessas avaliações parciais, podemos verificar o impacto dessas ações na comunidade. Além disso, há o desenvolvimento da instituição, havendo uma troca de saberes. Ao levar projetos e programas, muitas vezes, a comunidade tem muito mais a dar em troca do que temos a oferecer”, conclui.