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Equipes do Campus Marechal apresentam trabalhos em Maceió e João Pessoa

EJA E PRÁTICAS DE ENSINO

Docentes e pedagoga compartilham boas experiências com educadores brasileiros na Ufal e na UFPB
por Valéria Toledo publicado: 07/11/2024 16h35, última modificação: 08/11/2024 11h58
Exibir carrossel de imagens Professora Niedja do Egito representou o Campus Marechal na UFPB. Foto: Divulgação

Professora Niedja do Egito representou o Campus Marechal na UFPB. Foto: Divulgação

* Estagiária sob supervisão da jornalista Acássia Deliê

Equipes do Instituto Federal de Alagoas - Campus Marechal Deodoro compartilharam experiências exitosas em dois importantes eventos na área educacional, em Maceió e João Pessoa. O mais recente deles é o XXII Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino (Endipe), realizado até o próximo sábado (9), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Com palestrantes de destaque, como José Carlos Libâneo (PUC-SP) e Selma Garrido Pimenta (USP), o evento também conta com a presença de duas docentes do Ifal: Flávia Karolina Duarte, do Campus Maceió, e Niedja Balbino do Egito, do Campus Marechal. Junto com os professores Vitor Fernando de Matos, Dalva Ramos Matos (IFGO - Campus Itumbiara) e Arlindo José Júnior (UFU - Campus Uberlândia), elas escreveram e apresentaram o artigo "Para além da sala de aula: práticas inovadoras de ensino e pesquisa nos Institutos Federais".

Professora Niedja do Egito representou o Campus Marechal na UFPB. Foto: DivulgaçãoO Endipe reúne e debate abordagens inovadoras para práticas didáticas no Brasil e no mundo, incentivando uma formação que transcenda os conteúdos formais e enfatize uma formação integral e humanizadora dos estudantes. A programação contou com uma variedade de painéis, oficinas e apresentações de trabalhos, proporcionando uma visão ampla das tendências e desafios enfrentados por educadores.

“Esse evento é tradicional na área da Didática e Práticas de Ensino, contribuindo com reflexões sobre os processos de ensino e aprendizagem em todos os níveis educacionais. E para nós, dos institutos federais, é fundamental tanto colaborar com nossa experiência, quanto observar o que tem sido desenvolvido em outros centros educacionais de referência”, explica a docente Niedja do Egito, doutora em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e coordenadora do curso superior de Licenciatura em Letras do Ifal - Campus Marechal Deodoro.

Ifal na Semana Internacional de Pedagogia 

Docentes e pedagoga do Campus Marechal debateram a EJA na UFALJá no dia 29 de outubro, foi a vez de marcar presença na Semana Internacional de Pedagogia (SIP), promovida pela comunidade acadêmica do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas. Os professores Rodrigo Lucena e Fátima Amorim, acompanhados pela pedagoga Vanda Cardoso, representaram o Ifal - Campus Marechal Deodoro no painel "Permanência e cultura organizacional escolar: impacto na EJA/EPT”.

O encontro reuniu educadores, pesquisadores e profissionais da área da Educação para debater os desafios e as práticas para fortalecer a permanência de estudantes na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram abordados temas importantes para a construção de uma cultura organizacional inclusiva e acolhedora nas instituições de ensino. Dentre os assuntos discutidos, se destacaram as estratégias de acompanhamento pedagógico e a importância de um ambiente escolar que valorize as trajetórias dos estudantes.

O evento também permitiu debater sugestões e propostas que podem colaborar para o fortalecimento das políticas de permanência e cultura organizacional da EJA no Ifal. Para a professora Fátima Amorim, coordenadora da EJA no Ifal, é necessário extinguir os preconceitos que rondam os estudantes da EJA na comunidade acadêmica.

“E, para isso, docentes e toda a comunidade precisam conhecer as histórias de vida dos sujeitos da EJA. Essas histórias começaram ainda na infância, quando eles não têm domínio sobre si mesmos, dependendo das condições e necessidades familiares, como oportunidades de trabalho, acesso à escola, mudanças constantes de moradia e até mesmo abandono pela família. Assim, ao acolher e entender essas trajetórias, o Ifal pode fortalecer uma cultura mais inclusiva", analisou Fátima, que é doutora em Educação pela Ufal.