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Vida da feminista Lélia Gonzales permanece em cartaz no Campus Maceió

publicado: 27/11/2015 13h58, última modificação: 06/12/2015 21h30

Permanece em cartaz no hall do Campus Maceió, a exposição “Lélia Gonzalez: O feminismo negro no palco da história”. A exposição em Maceió é uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil em parceria com o Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e o Ifal Campus Maceió, e encerra as programações no Novembro negro na capital alagoana., dentro do chamado Projeto Memória, uma tecnologia social de educação que pretende difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do Brasil.

Por meio do projeto, são desenvolvidos produtos educativos e kits pedagógicos que circulam pelo país, dirigidos para bibliotecas e escolas públicas, com o objetivo é alcançar professores, alunos da rede pública de ensino, historiadores e formadores de opinião.

A feminista negra Lélia Gonzalez, que viveu no período de 1935 a 1994, foi historiadora, antropóloga e filósofa, autora de livros e diversos artigos, e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). Educadora, ativista e intelectual de destaque, seu pensamento contribuiu para a formação de uma consciência crítica em relação aos preconceitos que mantêm mulheres negras em desvantagem na sociedade.