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Projeto de carregamento sustentável para smartphones é premiado como Gentileza Urbana
O sistema de recarga de Gadgets com a utilização de painéis fotovoltaicos instalados em guarda-sóis, “engenhoca” desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Redes Inteligentes – GPRI, do curso de Eletrotécnica do Ifal Campus Maceió, recebeu o segundo lugar no prêmio Gentileza Urbana, oferecido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e entregue nesta quarta-feira (19), na Biblioteca do Ifal Campus Maceió. A experiência possibilita a utilização das placas instaladas em ombrelones (guarda-sóis) para o carregamento de baterias de dispositivos móveis como smartphones, telefones celulares e pequenos aparelhos de som. A novidade já está em funcionamento em Maceió, na orla da Ponta Verde, em dois ombrelones da "barraca do Seis Horas e da Hozana" (entre os restaurantes Lopana e Kanoa).
A solução econômica e sustentável premiada foi desenvolvida a partir de um projeto de pesquisa e de extensão do Ifal Maceió, coordenada pelo professor Leônidas Borges, envolvendo a participação do professor André Canuto e dos bolsistas do 4º ano de Eletrotécnica Jarllan Góis, Rebeca Silva, Reinaldo Matheus e Yasmin Oliveira.
O Gentileza Urbana premia iniciativas que envolvem sustentabilidade, economia e ações pela melhoria no espaço público e na qualidade de vida dos maceioenses. O Prêmio contempla ações individuais e coletivas, que são indicadas pela comunidade em edital e colocadas à disposição para votação pública e online. Nesta edição de 2018, a quarta do Gentileza Urbana, foram computados 1.232 votos. Em primeiro lugar, a Gentileza Urbana Canteiros com plantas da Praça Lions, de autoria de Xuxa Müller, teve 560 votos. Já o sistema com placas de energia solar sustentável nos guarda-sóis de Maceió, do GPRI Ifal-Maceió ficou em 2º lugar, com 351 votos. A terceira iniciativa mais votada foi a Intervenção Urbana na Praça das Dores, de autoria do Coletivo Aqui Fora, obtendo 193 votos.
São consideradas gentilezas urbanas as ações realizadas por pessoas físicas ou jurídicas e sem qualquer tipo de financiamento governamental. Essas iniciativas podem ser de caráter arquitetônico, urbanístico, paisagístico, cultural, ambiental ou social, entre outros.