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Projeto de Extensão Negritudes tem inscrições abertas até 20/08

Objetivo do projeto é o ensino da fotografia focada em diversidade e empoderamento étnico-racial
por Gabriela Rodrigues publicado: 15/08/2024 14h42, última modificação: 15/08/2024 15h12

Estão abertas até o dia 20/08 as inscrições para participar do  projeto de extensão "Negritudes 2024", que tem como objetivo ensinar técnicas de fotografia com o aparelho celular para quem deseja desenvolver habilidades de registro de imagem, entender a diversidade e o empoderamento étnico-racial e aprender os usos básicos da Inteligência Artificial na fotografia. As ações serão realizadas em datas específicas, no Ifal Maceió, durante os meses de setembro e outubro, de segunda à sexta de 19 às 21 horas, e aos sábado das 9 às 12 horas. Durante o curso, além das práticas, serão trabalhados conceitos básicos de fotografia, artes visuais e expografia.

São ofertadas 30 vagas para a comunidade externa e 5 vagas para a comunidade do Ifal. Para participar é preciso ser maior de 18 anos e ter ensino médio completo. 50% das vagas serão destinadas a pessoas autodeclaradas negras.  Não é preciso ter máquina fotográfica. As inscrições devem ser feitas até o dia 20/08 no formulário abaixo. 

INSCREVA-SE AQUI

Os critérios de seleção são atender aos requisitos da inscrição, documentos apresentados no formulário e ordem de classificação. O projeto culminará com uma exposição de artes visuais produzidas durante o curso.

ENTENDENDO O NEGRITUDES

Ministrado pelo professor do Ifal Maceió Gregory Aguiar, o projeto baseia-se na necessidade de um entendimento profundo das questões raciais no Brasil, onde o racismo se manifesta de forma peculiar, como tolerância sem respeito, dificultando o combate ao racismo devido à negação de sua existência. Seguindo as diretrizes da Lei 10639 de 9 de janeiro de 2003, que obriga o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira, o projeto visa combater a invisibilidade e o obscurantismo das formas de expressão estéticas dos negros.

A fotografia, através de técnicas de captação e registro, pode contribuir para a visibilidade étnica e o empoderamento do povo negro, utilizando recursos disponibilizados pelos smartphones dos alunos como instrumento de valorização e combate ao racismo. O uso de novas técnicas, como a Inteligência Artificial, amplia os processos criativos na fotografia. A metodologia transpassará de análise teórica da arte e a visibilidade do negro na sociedade como do uso de técnicas de fotografia mobile e de softwares de inteligência artificial para feitura de obras visuais. A culminância do projeto será uma exposição do material produzido na semana da consciência negra do ano de 2024.