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Livro organizado por professores do Ifal reúne relatos de indígenas alagoanos sobre vivências na pandemia
O livro Índios e Pandemia: “Até o Ouricuri tem que esperar” terá lançamento on-line em 26/05
Será lançado no dia 26/05, ás 19h30, pelo ambiente virtual Google Meet do Curso de Especialização em História de Alagoas o livro Índios e Pandemia: “Até o Ouricuri tem que esperar” , organizado pelos professores e antropólogos Amaro Hélio Leite da Silva e Luiz Sávio de Almeida, docentes da Especialização em História de Alagoas - Ifal campus Maceió.
O livro faz parte da coleção Índios do Nordeste: temas e problemas (v. XX) e tem como objetivo divulgar a escrita indígena, suas histórias, memórias e experiências de vida, destacando a realidade vivida no contexto de pandemia. Para tanto, os professores organizaram textos de indígenas alagoanos – de comunidades como Xukuru-Kariri, Wassu-Cocal, Jiripankó, Katokinn, Karuazú, Tingui-Botó –, além dos Xocó de Sergipe. São textos de lideranças jovens, acadêmicos e/ou profissionais da saúde indígena; algumas assistentes sociais, outros funcionários(as) do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).
O professor Amaro Hélio destaca que a obra é resultado do compromisso acadêmico e político dos organizadores, que percebem uma “nova inteligência indígena” se afirmando e se consolidando em Alagoas e evidenciada diante da qualidade dos artigos publicados no livro por indígenas que são jovens estudantes, pesquisadores e professores, oriundos de diversos aldeamentos, formados, em sua maioria, nas universidades públicas e institutos federais, em diversas especialidades e níveis de graduação. "Pela primeira vez, a coleção publica textos apenas de autores indígenas. Portanto, consideramos o lançamento do livro um ato de resistência dos povos indígenas", destaca o pesquisador.